
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Comunicação e Expressão
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: USO PRONOMINAL DE A GENTE NA FALA DE PERSONAGENS DA OBRA DE MONTEIRO LOBATO: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO
Orientador
- EDAIR MARIA GORSKI
Aluno
- WILSON JOSE CALDEIRA
Conteúdo
Esta dissertação investiga o paradigma pronominal do português do brasil, contemplando a expressão variável da primeira pessoa do plural (p4) mediante o uso alternado dos pronomes nós e a gente, com atenção especial para a forma inovadora. o corpus de análise é constituído a partir de duas obras do escritor pré-modernista monteiro lobato: reinações de narizinho (rn) e emília no país da gramática (epg). o embasamento teórico-metodológico é da sociolinguística variacionista e, à luz dessa perspectiva, i) são apresentados conceitos de língua, gramática(s) e norma(s); ii) são examinados alguns manuais de gramática (normativa e descritiva) e livros didáticos, verificando como os autores tratam dos pronomes de p4; iii) são revisados alguns trabalhos acadêmicos que analisam o uso variável desses pronomes, bem como evidenciam o processo de mudança por gramaticalização que caracteriza o uso pronominal de a gente; iv) é proposta uma metodologia para levantamento e análise dos dados coletados (nós, -mos, nos, nosso, conosco, a gente nominal e a gente pronominal), com controle dos seguintes fatores: função sintática, tipo de referência, personagens e obras. os resultados gerais apontam que i) a gente pronominal é de uso recorrente nas obras, aparecendo na fala de inúmeros personagens sem aparente estigma associado e transitando entre valores de referência genérica e determinada; ii) a gente concorre com nós/-mos na função de sujeito (uso predominante), mas também em outras funções sintáticas; iii) as formas de a gente nominal e pronominal apresentam frequência de uso aproximada entre si. na comparação entre as obras, verificou-se que epg publicada posteriormente apresenta mais nós explícito e mais a gente pronominal do que rn, resultado que, junto de outros, foi interpretado como indício de que epg apresenta uma linguagem gramaticalmente mais inovadora. o percurso do trabalho foi acompanhado por reflexões de natureza pedagógica, apresentando-se, ao final, uma proposta didática acerca desse tema, como contribuição à prática docente voltada a alunos do ensino fundamental.
Índice de Shannon: 3.41031
Índice de Gini: 0.843895
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,14% | 3,27% | 5,03% | 35,39% | 5,50% | 2,97% | 3,13% | 7,02% | 5,54% | 2,35% | 5,17% | 4,89% | 2,75% | 2,63% | 5,07% | 6,15% |
ODS Predominates


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3,27%

5,03%

35,39%

5,50%

2,97%

3,13%

7,02%

5,54%

2,35%

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4,89%

2,75%

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6,15%