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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Educação

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Tese

Título: DOS LUGARES DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO: REFORMA EDUCACIONAL, PRATICISMO, FORMAÇÃO

Orientador
  • ALEXANDRE FERNANDEZ VAZ
Aluno
  • GILSON LUIS VOLOSKI

Conteúdo

O estudo busca refletir sobre os possíveis lugares da filosofia da educação em recente reforma educacional brasileira, tendo como referência pesquisa sobre os currículos dos cursos de pedagogia da fundação carlos chagas (2009). a partir da constatação diagnóstica de que os cursos são insuficientes na formação prática, discorda da delimitação desta ao âmbito procedimental e da proposta da aplicabilidade como parâmetro de validação da teoria. reconhece que tal critério é pertinente à melhoria do "quê" e do "como ensinar", porém tem limites ao reduzir a teoria pedagógica ao ensino. isso significa instrumentalizar ou secundarizar os fundamentos teóricos, entre eles, a filosofia da educação. é preciso justificar um conceito mais amplo de prática, que garanta a legitimidade de um núcleo de autonomia da teoria. para isso, busca na tradição da filosofia crítica, com referência a marx, adorno e horkheimer, recuperar a origem, os contornos e os limites do conceito de práxis. em aristóteles esta já apresentava caráter normativo: ação com fim em si mesma. em marx, é possível verificar centralidade a partir do debate da teoria da emancipação: como trabalho autoformativo, seu núcleo é atividade sensível; contudo, fragmentada na condição social do trabalho estranhado. a expectativa de unidade é projetada na práxis política como realização da teoria da emancipação; apenas assim a práxis positiva pode ser critério de verdade da teoria. no século seguinte, adorno e horkheimer evidenciam, por várias razões, a impossibilidade desta unidade, sobretudo, na predominância da razão subjetiva, a ciência a serviço do controle social, a indústria cultural e a semiformação (halbbildung). a perda da experiência formativa, segundo adorno, torna-se o problema social da práxis: em praticismo reproduz o existente. a atividade sensível, o conceito e a experiência buscam abrigo na condição negativa, assim "teoria é uma forma de práxis". com isso, adorno assegura o duplo caráter da teoria: pertence à sociedade e é autônoma. a teoria pedagógica, também reproduz a sociedade e frente a ela resiste como formadora. portanto, a relação com a prática apresenta dois sentidos: visa à unidade de identidade no ensino e a uma de tensão aberta à formação (bildung). a melhoria da formação prática nos cursos de pedagogia precisa garantir a qualidade em ambos os sentidos, pois são diferenciados e interdependentes. o lugar da filosofia da educação pode ser encontrado na justificação de um conceito amplo de formação prática, que, ao mesmo tempo, é por ele justificado; sua prática é reflexiva sobre e na educação. é importante provocar a tensão entre a promessa contida no conceito da história do pensamento e a experiência da realidade presente, oportunizando a experiência do pensar e a tomada de consciência da própria condição.

Índice de Shannon: 3.98399

Índice de Gini: 0.936105

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,98% 6,07% 7,61% 6,22% 6,53% 5,38% 6,19% 7,84% 7,38% 5,46% 7,53% 5,52% 4,89% 6,73% 5,30% 6,37%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

4,98%

ODS 2

6,07%

ODS 3

7,61%

ODS 4

6,22%

ODS 5

6,53%

ODS 6

5,38%

ODS 7

6,19%

ODS 8

7,84%

ODS 9

7,38%

ODS 10

5,46%

ODS 11

7,53%

ODS 12

5,52%

ODS 13

4,89%

ODS 14

6,73%

ODS 15

5,30%

ODS 16

6,37%