
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: O QUE FAZ UM PSICANALISTA? UMA LEITURA DO SEMINÁRIO O ATO PSICANALÍTICO DE LACAN
Orientador
- FERNANDO AGUIAR BRITO DE SOUSA
Aluno
- MARCIO ZANARDINI VEGAS
Conteúdo
A proposta desse trabalho foi operar com a questão "o que faz um psicanalista?" por meio da leitura do seminário "o ato psicanalítico", de lacan (1967-68). o ato psicanalítico refere-se a dois momentos de uma análise, os únicos em que se pode formular um saber apriori, pois são etapas da lógica de cura: a entrada e a saída. assim como freud descreveu a psicanálise como um jogo de xadrez em que é possível prever a primeira e a última jogada, lacan utiliza-se do grupo de klein para formalizar esses momentos. introduz o cogito cartesiano pelo seu avesso, pois considera o sujeito da psicanálise o mesmo da ciência, enunciando como "ou eu não penso, ou eu não sou". uma análise tem início pelo assentimento do ato do psicanalista, que opera como causa da exposição da divisão subjetiva. uma retificação subjetiva que dá início a tarefa analisante, em que o sujeito reconhece a presença nele de um discurso que não é o seu, o inconsciente. a tarefa é sustentada pela transferência, sob o signo do engodo da função sujeito-suposto-saber, em que se efetuam duas operações: alienação e verdade. em uma análise, ora se trabalha pelo "eu não penso" para liberar as identificações até se alcançar o fantasma ($<> a), ora pelo "eu não sou" em que se opera a redução aos significantes mestres para o sujeito. das duas operações, realiza-se de um lado, a perda (o objeto a) e do outro, a falta (- ?), como castração. do sujeito realizado em sua castração surge um impasse, o de como viver com a falta-a-ser. a questão exige um salto, no sentido inverso ao da transferência, para que o sujeito conjugue o ser e o pensar por meio do ato psicanalítico, pondo fim a uma análise. um sujeito que não é sem o objeto a. da questão inicial se depreende que o psicanalista é um instrumento da análise e precisa agir enquanto causa do desejo analisante, fazer-se de objeto a. para tanto, é condição que ele mesmo tenha efetuado o ato de saída para conseguir suportar-se na função, visto que a realiza enquanto des-ser. disso, pode se concluir que o psicanalista se faz em sua própria análise, e dali provém a sua autorização.
Índice de Shannon: 3.98319
Índice de Gini: 0.936038
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,89% | 6,07% | 8,10% | 6,06% | 6,60% | 5,18% | 5,99% | 7,59% | 6,87% | 5,43% | 7,28% | 6,02% | 4,95% | 6,71% | 5,11% | 7,15% |
ODS Predominates


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6,07%

8,10%

6,06%

6,60%

5,18%

5,99%

7,59%

6,87%

5,43%

7,28%

6,02%

4,95%

6,71%

5,11%

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