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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITÁRIA E REGULAMENTAR DE ALIMENTOS DE RUA COMERCIALIZADOS EM FLORIANÓPOLIS - SC

Orientador
  • SUZI BARLETTO CAVALLI
Aluno
  • RAYZA DAL MOLIN CORTESE

Conteúdo

O comércio de alimentos de rua é uma prática antiga comum em diferentes locais do mundo. os alimentos de rua são reconhecidos e apreciados por seus sabores, conveniência, facilidade de acesso e praticidade, além de representarem a cultura alimentar local. no entanto, devido a problemas como a ausência de infraestrutura adequada e práticas de higiene impróprias dos manipuladores, tem se destacado preocupações em relação à qualidade e segurança higiênico-sanitária dos alimentos comercializados. o objetivo do presente estudo foi caracterizar o perfil sociodemográfico de vendedores de alimentos de rua e analisar a qualidade higiênico-sanitária e regulamentar dos alimentos ao longo da cadeia de produção. o estudo foi realizado com 43 vendedores de alimentos de rua em pontos de venda estacionários na região central da cidade de florianópolis, sc. a coleta dos dados foi realizada por meio de observação direta e de entrevista conduzida com o auxílio de questionário semiestruturado e check list, elaborados e testados previamente. observou-se a predominância de homens, com idade média de 48 anos e ensino fundamental completo. dentre os alimentos comercializados, destacou-se a pipoca preparada no ponto de venda, milho verde, cachorro-quente, churrasquinho e doces caseiros, além de bebidas, como água, água de coco, suco industrializado, refrigerantes e bebidas alcoólicas. a maioria dos pontos de venda era do tipo carrinho e estava localizada próximo de estabelecimentos comerciais. as matérias-primas/alimentos eram adquiridas principalmente em atacados/supermercados e com embalagens e rótulos regulamentados. a aparência do alimento adquirido pelo vendedor foi o aspecto que mais contribuiu para a seleção das matérias-primas/alimentos; e o preço, para a seleção dos locais de compra. o transporte das matérias-primas era realizado geralmente de carro e algumas inadequações foram observadas principalmente no que se refere às condições de armazenamento de carnes e embutidos, molhos industrializados, hortaliças, bem como produtos de panificação pré-prontos e prontos. no ponto de venda, a maioria dos alimentos era armazenada e exposta em condições adequadas. no entanto, em 48% dos pontos não havia separação de utensílios para alimentos crus e cozidos ou prontos para o consumo, constituindo risco de contaminação cruzada. a água utilizada para a cocção de alimentos ou higienização das mãos provinha principalmente do domicílio do vendedor e era armazenada normalmente em galões. em relação às boas práticas de higiene, 95% dos vendedores manipulavam alimentos e dinheiro sem higienizar as mãos e 65% dos vendedores afirmaram lavar as mãos durante a manipulação de alimentos. a frequência de higienização foi baixa, com mediana de três vezes ao dia, sendo que 24% utilizavam apenas água. apesar de obrigatório por regulamentação municipal, 33% dos vendedores não tinham curso de manipulação de alimentos. ao longo da cadeia de produção dos alimentos de rua foram observadas inadequações relacionadas às práticas de compras das matérias-primas/alimentos e armazenamento dos alimentos durante o transporte e no ponto de venda, que podem comprometer a segurança dos alimentos comercializados. por fim, conclui-se ser necessário proporcionar infraestrutura básica e adequada ao vendedor de rua e informá-los sobre as boas práticas de higiene nas etapas da cadeia de produção, bem como sobre sua responsabilidade na segurança dos alimentos. além disso, destaca-se a necessidade de regulamentações específicas para esse segmento do comércio, visando fiscalização e cobrança das boas práticas de higiene que garantam alimento seguro ao consumidor.

Índice de Shannon: 0.430253

Índice de Gini: 0.0928732

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
0,19% 95,22% 0,18% 0,17% 0,16% 0,58% 0,12% 0,13% 0,17% 0,09% 0,47% 1,70% 0,12% 0,45% 0,13% 0,14%
ODS Predominates
ODS 2
ODS 1

0,19%

ODS 2

95,22%

ODS 3

0,18%

ODS 4

0,17%

ODS 5

0,16%

ODS 6

0,58%

ODS 7

0,12%

ODS 8

0,13%

ODS 9

0,17%

ODS 10

0,09%

ODS 11

0,47%

ODS 12

1,70%

ODS 13

0,12%

ODS 14

0,45%

ODS 15

0,13%

ODS 16

0,14%