
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: PRÁTICAS ASSISTENCIAIS EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA ANÁLISE DE EXPERIÊNCIAS DESENVOLVIDAS EM FLORIANÓPOLIS
Orientador
- CHARLES DALCANALE TESSER
Aluno
- RAQUEL VALIENTE FROSI
Conteúdo
Este estudo qualitativo foi realizado com objetivo de descrever e analisar práticas assistenciais em saúde mental na atenção primária à saúde (aps) na cidade de florianópolis. foram incluídos no estudo nove (09) equipes de saúde da família de centros de saúde e distritos sanitários distintos, havendo 21 profissionais e 20 usuários envolvidos de forma direta. além de haver uma contextualização na análise de documentos e contato com gestores, a pesquisa foi realizada por meio de entrevistas com profissionais de atenção primária a saúde (incluídos alguns profissionais de nasf), pela observação de atividades de atenção e também por meio de entrevista e análise de prontuário de usuários atendidos. as análises foram feitas a partir das ofertas identificadas, sendo que para isso os casos foram sistematizados utilizando-se o fluxograma de síntese proposto por merhy, a saber, entrada, recepção, decisão de ofertas, cardápio (modalidades de atenção) e saída. utilizou-se como referência para analisar as práticas a diferenciação entre o modo asilar psiquiátrico e o modo de atenção psicossocial proposto por abílio costa-rosa, e também o conjunto de referências conceituais da aps. os resultados obtidos apontam que é precária a incorporação do modo de atenção psicossocial na aps, e que este campo é bastante afeito a uma noção de cuidado similar a da psiquiatria comunitária ou preventiva. assim, no conjunto das práticas referidas pelos profissionais da esf, e também no conjunto dos estudos de caso, observa-se uma centralidade da atuação no acesso e monitoramento dos casos, sendo o tratamento de manutenção farmacológico por vezes quase tomado como objetivo em si, visando prevenir novos episódios de crise e as internações. ficou bastante demarcado o quanto a ligação com os cuidados em saúde em geral é estruturante da assistência em saúde mental na aps, e que neste processo existe uma dimensão potencial importante. entretanto, o próprio processo de cronificação identificado remete à incorporação sem crítica da mesma forma de atenção a outras condições atendidas na aps. um conjunto de intervenções, tais como os grupos de apoio psicológico (ainda dependentes do nasf), as pic e o incentivo à participação em atividades na comunidade ou em outras ações da própria unidade, se destacaram por ter potencial para operação em uma perspectiva de valorização da autonomia e singularidade. apesar disso, observa-se que estas mesmas intervenções são subutilizadas em outros momentos justamente por não serem reconhecidas como potenciais ou pela própria dificuldade de explorar mais o campo da palavra e a singularidade. as análises apontam a necessidade de uma articulação dos atores dentro da própria esf para que o acompanhamento não seja médico centrado e também para a importância de que assuma-se como referencial a atenção psicossocial, inclusive no campo do matriciamento. por fim, reforça-se o potencial de aproximar a atenção psicossocial e a aps através da interface entre corporeidade e subjetividade, que é restrita na biomedicina.
Índice de Shannon: 0.0281472
Índice de Gini: 0.00397904
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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ODS Predominates


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