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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Filosofia e Ciências Humanas

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: FTM, TRANSHOMEM, HOMEM TRANS, TRANS, HOMEM: A EMERGÊNCIA DE TRANSMASCULINIDADES NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Orientador
  • MIRIAM PILLAR GROSSI
Aluno
  • SIMONE NUNES AVILA

Conteúdo

Desde 2010 é possível perceber a crescente visibilidade de transhomens no brasil, tanto na mídia quanto no movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (lgbt). o tema central desta tese é a emergência de masculinidades produzidas por transhomens, as transmasculinidades, que vêm se constituindo como “novas" identidades sociais e políticas no contexto brasileiro, identidades essas que parecem se ancorar, por uma lado, nas definições médicas e “psi” que as patologizam, e por outro, na luta pela despatologização de suas identidades de gênero. a amostra foi composta majoritariamente por transhomens pertencentes às classes média e alta, brancos, moradores de regiões urbanas do sudeste e sul do país, com idades entre 18 e 50 anos. foram utilizados vários métodos de investigação, com os quais busquei articular diferentes aproximações, em uma perspectiva interdisciplinar. para tanto desenvolvi uma etnografia, na qual foram utilizadas mídias digitais, tais como e-mail e redes sociais, e a criação de um site próprio. fez parte da etnografia a observação participante em diversos espaços onde circulavam transhomens. foi possível observar que não há um modelo universal de transmasculinidades, elas são maleáveis e estão em constante produção. as transmasculinidades brasileiras podem ser masculinidades alternativas, mesmo estando incluídas em práticas de dominação, subordinação e marginalização. as transmasculinidades, ao produzirem uma masculinidade sem pênis, podem ser tomadas como um desestabilizador de masculinidades hegêmonicas, rejeitando a arbitrariedade do sexo e do gênero e questionando a certeza de sermos homens ou mulheres.

Índice de Shannon: 3.87525

Índice de Gini: 0.924523

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
6,08% 5,54% 7,47% 4,43% 15,48% 3,69% 4,60% 6,27% 6,70% 6,30% 8,94% 4,36% 3,83% 4,42% 3,76% 8,14%
ODS Predominates
ODS 5
ODS 1

6,08%

ODS 2

5,54%

ODS 3

7,47%

ODS 4

4,43%

ODS 5

15,48%

ODS 6

3,69%

ODS 7

4,60%

ODS 8

6,27%

ODS 9

6,70%

ODS 10

6,30%

ODS 11

8,94%

ODS 12

4,36%

ODS 13

3,83%

ODS 14

4,42%

ODS 15

3,76%

ODS 16

8,14%