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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Dissertação

Título: IN SEARCH OF SPEECH INTELLIGIBILITY: THE CASE OF ENGLISH HIGH FRONT VOWELS

Orientador
  • ROSANE SILVEIRA
Aluno
  • ALISON ROBERTO GONCALVES

Conteúdo

A pesquisa que envolve a fala tem abordado a questão da inteligibilidade para entender como determinados aspectos fonológicos afetam a comunicação entre indivíduos que têm línguas-maternas diferentes, e que também usam inglês como uma segunda língua (l2). assim, pesquisas empíricas são necessárias para informar o ensino, especialmente, no que tange aspectos da pronúncia da l2 que devem constituir o foco de instrução na sala de aula. portanto, o presente estudo investigou a inteligibilidade das vogais altas anteriores do inglês focando (1) nas características acústicas das vogais altas anteriores do inglês produzidas por aprendizes brasileiros, (2) nos perfis dos ouvintes (proficiência da l2 e tempo de residência no brasil), e (3) na familiaridade e frequência do léxico. os falantes foram 20 estudantes brasileiros que gravaram sentenças contendo palavras com as vogais altas anteriores do inglês, // e //. para observar como essas categorias vocálicas organizavam-se na interlíngua dos falantes e, assim, selecionar os dados para o teste de inteligibilidade, plotagens dos dados em versão normalizada e não-normalizada foram obtidas. para testar os efeitos de proximidade espectral na inteligibilidade dessas vogais, um critério baseado na proximidade espectral do primeiro formante (f1) foi estabelecido. inteligibilidade foi avaliada com o uso de transcrição ortográfica (derwing & munro, 2005), e os ouvintes foram 32 usuários de inglês de 10 língua-maternas diferentes. a análise acústica demonstrou que as vogais altas anteriores do inglês foram produzidas como vogais equivalentes (flege, 1995), e tendiam a sobrepor-se. resultados concernentes à inteligibilidade indicaram que a vogal tensa foi mais ininteligível, pois era inadequadamente transcrita pela vogal frouxa. em uma análise qualitativa, considerando o item lexical que continha cada vogal, observou-se que processes fonológicos presentes nestas palavras, tais como desvozeamento de consoantes e palatalização, afetaram consideravelmente a inteligibilidade da fala. além do mais, efeitos da proficiência do ouvinte na l2 foram testados e proficiência demonstrou-se ser uma importante característica individual para aferição da inteligibilidade da fala, pois observou-se que o nível de inteligibilidade aumentava juntamente com o nível de proficiência do ouvinte. o tempo de residência dos ouvintes no brasil foi investigado como um indicador indireto de familiaridade com sotaque, mas as correlações não indicaram resultados significativos. para analisar frequência lexical, o corpus of contemporary american english (coca) foi utilizado. a familiaridade dos ouvintes com o léxico utilizado no teste de inteligibilidade foi também observada. as correlações revelaram que a relação entre frequência lexical, familiaridade com o léxico, e respostas corretas no teste de inteligibilidade eram significativas, demonstrando que quanto mais frequente o item lexical era, mais familiar e mais inteligível este item era também. em suma, resultados demonstram que as vogais altas anteriores, quando não distinguidas, podem influenciar negativamente a inteligibilidade. não obstante, existem outras variáveis linguísticas e variáveis relacionadas ao ouvinte que estão propensas a influenciar na decodificação da fala que, em investigações referentes à inteligibilidade, podem ser observadas em diferentes níveis (vogal, consoante, e nível da palavra). palavras-chave: inteligibilidade da fala; vogais do inglês; falantes brasileiros; proficiência do ouvinte; frequência lexical

Índice de Shannon: 3.98684

Índice de Gini: 0.936353

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,06% 5,94% 7,53% 6,22% 6,33% 5,29% 5,93% 7,78% 7,09% 5,50% 7,27% 5,49% 6,04% 6,50% 5,05% 6,98%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

5,06%

ODS 2

5,94%

ODS 3

7,53%

ODS 4

6,22%

ODS 5

6,33%

ODS 6

5,29%

ODS 7

5,93%

ODS 8

7,78%

ODS 9

7,09%

ODS 10

5,50%

ODS 11

7,27%

ODS 12

5,49%

ODS 13

6,04%

ODS 14

6,50%

ODS 15

5,05%

ODS 16

6,98%