Moresco, henrique hunger. estudo fitoquímico e biológico de quatro espécies da família myrtaceae. florianópolis, 2014. 124 p. tese de doutorado em química - programa de pós-graduação em química, universidade federal de santa catarina. orientadora: inês maria costa brighente defesa: 17/03/2014 quatro espécies da família myrtaceae foram estudadas sob o ponto de vista fitoquímico e biológico. através do fracionamento cromatográfico das frações insolúvel e acetato de etila de e. catharinae foi obtido monometil-olivetol, ?- sitosterol e estigmasterol em mistura, ácido rotúndico, miricitrina, quercetina e catequina. de p. cattleyanum foi isolado a quercitrina. das espécies m. splendens e m. palustris obteve-se a miricitrina nas frações acetato de etila de ambas. na fração butanol de m. palustris, além da miricitrina, obteve-se miricetina e quercetina em mistura. utilizando a plataforma hplc-spe-ttnmr, acoplado a ensaios de alta resolução, foi possível identificar na espécie m. palustris o ácido 4-hidroxicinâmico, miricetrina, quercetina, miricetina, quercitrina, todos com atividade antioxidante, sendo a miricetina e quercitrina também ativos quanto à inibição da ?-glicosidase. as espécies vegetais foram avaliadas por diversos testes biológicos. no teste de letalidade frente à a. salina, a atividade concentrou-se nas frações hexano das espécies. todas as espécies apresentaram atividade antioxidante potente, com destaque para m. splendens. para o teste de inibição da enzima acetilcolinesterase, foi observada maior atividade nas espécies m. splendens e m. palustris. m. splendens se mostrou mais ativa no ensaio antifúngico, principalmente contra cepas de candida. no ensaio de atividade anti-inflamatória as duas espécies de myrcia demonstraram capacidade de inibir o processo inflamatório. palavras-chave: antioxidantes; myrcia; eugenia; psidium.