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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: CARACTERIZAÇÃO DA CONTRAÇÃO INDUZIDA POR SEROTONINA EM CORPO CAVERNOSO DE RATO

Orientador
  • AUREA ELIZABETH LINDER
Aluno
  • LUIGI MARINS BERRETTA

Conteúdo

A disfunção erétil pode ser definida como a dificuldade parcial ou total de se obter e/ou manter a ereção peniana para um desempenho sexual satisfatório. para que a ereção peniana ocorra, há necessidade de aumento do fluxo sanguíneo para o pênis por relaxamento de seu tecido erétil, o corpo cavernoso. além disso, é preciso que o retorno venoso do pênis diminua para que a ereção se mantenha, processo que conta com a participação da veia dorsal peniana. o papel da serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-ht) para a ereção peniana não está bem estabelecido, apesar de crescer o uso de fármacos que alteram sua homeostasia, como a fluoxetina. além disso, estudos em nosso laboratório demonstraram a capacidade do corpo cavernoso (cc) em captar a 5-ht e metabolizá-la em 5-hiaa, seu principal metabólito. outros trabalhos mostraram que, após ser captada pela célula vascular, a 5-ht é capaz de modular a contração do músculo liso por um mecanismo denominado serotonilação. deste modo e sabendo preliminarmente da capacidade do cc de rato contrair na presença da 5-ht, o objetivo do presente trabalho foi o de caracterizar farmacologicamente essa resposta. na análise de contrações neurogênicas do cc por estímulo elétrico de campo, observamos que o principal neurotransmissor liberado no cc de rato capaz de contraí-lo é a noradrenalina, a qual contrai o cc por ativação dos receptores ?1-adrenérgicos. esses dados sugerem pouca ou nenhuma liberação neuronal de 5-ht. apesar disso, observamos que a 5-ht exógena é capaz de gerar uma resposta contrátil não reprodutível em cc de rato, sugerindo a existência de taquifilaxia. no entanto, não foi observada resposta taquifilática na veia dorsal peniana exposta à 5-ht 10 ?m. utilizando a metil-?-ciclodextrina, um tensoativo capaz de sequestrar colesterol causando um desarranjo de estruturas de membrana como as cavéolas, verificamos que a resposta taquifilática não ocorreu através da internalização de receptores pelas caveolas. além disso, verificamos que a inibição do metabolismo da 5-ht com o uso de pargilina, bem como a inibição da captação de 5-ht com o uso de fluoxetina, não alteraram o perfil da resposta contrátil induzida por 5-ht. além disso, o metabólito da 5-ht, o 5-hiaa foi incapaz de gerar uma resposta contrátil. esses dados sugerem ser improvável que a 5-ht intracelular seja importante no processo de contração do cc de rato. com o uso de agonistas dos tipos de receptores 5-ht1 e 5-ht2 e de antagonistas dos tipos de dos receptores 5-ht1, 5-ht2, 5-ht3 e 5-ht7, demonstramos que receptores 5-ht2 e, mais especificamente os do subtipo 5-ht2a, sejam os principais responsáveis por gerar a contração observada no cc de rato. podemos concluir que a ativação de receptores 5-ht2a pela 5-ht em cc de ratos induz uma resposta contrátil que sofre dessensibilização com exposições repetidas à amina, fenômeno não observado na veia dorsal peniana. desta forma, por não manter seu efeito contrátil no cc, e por contrair a veia dorsal peniana, a 5-ht pode contribuir para a função erétil em ratos.

Índice de Shannon: 3.97425

Índice de Gini: 0.935193

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,39% 6,40% 9,47% 5,64% 6,66% 5,16% 6,16% 7,07% 6,90% 5,29% 6,81% 5,83% 6,68% 5,32% 4,71% 7,51%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

4,39%

ODS 2

6,40%

ODS 3

9,47%

ODS 4

5,64%

ODS 5

6,66%

ODS 6

5,16%

ODS 7

6,16%

ODS 8

7,07%

ODS 9

6,90%

ODS 10

5,29%

ODS 11

6,81%

ODS 12

5,83%

ODS 13

6,68%

ODS 14

5,32%

ODS 15

4,71%

ODS 16

7,51%