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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Tese

Título: UM ESTUDO SOBRE AS CONDIÇÕES COMPETITIVAS DO SETOR SUCROENERGÉTICO BRASILEIRO A PARTIR DOS PRESSUPOSTOS DA COMPETITIVIDADE SISTÊMICA

Orientador
  • SILVIO ANTONIO FERRAZ CÁRIO
Aluno
  • ERNANI CARPENEDO BUSANELO

Conteúdo

Tratar da competitividade envolve que se dê a esta variável que remonta à vida, sua devida importância e que se considere sua amplitude. modelos analíticos que se limitam a estudar elementos micro ou mesmo até de nível macro, se apresentam limitados para melhor entender as conexões envoltas. requer que se conheça como se comportam as variáveis dos níveis da competitividade sistêmica (meta, macro, meso e micro) em termos da intensidade com que contribuem para a competitividade do setor, além, de conhecer como se configura a estrutura do setor e de seu padrão concorrencial. o setor sucroenergético nacional vive um momento com peculiaridades que o credencia a ser objeto de estudo sobre o tema competitividade. sua representatividade como ator econômico, sua importância no campo energético nacional e a possibilidade de se tornar um expressivo gerador de energia renovável o tornam de especial interesse para o presente estudo. nestes termos, o objetivo da proposta do presente estudo é estudar a competitividade do setor sucroenergético nacional, levando em conta os fatores determinantes da competitividade sistêmica. para este propósito a opção metodológica recaiu sobre procedimentos qualitativos de pesquisa, essencialmente, entrevistas e análise documental. foram entrevistadas organizações situadas em cada nível de análise, perfazendo um total de dezoito instituições pesquisadas. os principais resultados obtidos indicam que este setor apresenta condições competitivas com performances consideradas médias dentro dos conceitos adotados na análise. isso implica em afirmar que o setor não é “não competitivo”, pois o mesmo é cercado de pontos fortes que o credencia ao status de setor competitivo. isso é percebido através de elementos como o posicionamento do brasil frente à estrutura mundial onde se apresenta como o maior produtor de cana-de-açúcar e o maior produtor e exportador de açúcar. na produção de etanol o país é o segundo maior produtor mundial, ficando atrás apenas dos eua. os principais pontos fortes são: capacidade de gestão; redes de cooperação tecnológica; cana-de-açúcar como matéria-prima; vantagens locacionais (clima, área agricultável disponível, know-how tecnológico); atuação das associações; instituições de p&d e política tecnológica. as principais fragilidades são: paridade do preço do etanol e da gasolina; custo de produção (etanol); perda de produtividade; diminuição dos investimentos no setor, especialmente em p&d; política de infraestrutura; e falta de consenso e coesão social em torno do setor. outro aspecto relevante em relação aos resultados alcançados diz respeito às possibilidades identificadas na estrutura teórico-analítica apresentada quanto ao seu potencial de explicação dos resultados das variáveis analisadas. além disso, a indicação de fatores a serem agregados ao instrumental analítico utilizado, o modelo do iad, se mostrou favorável para ampliar seu potencial de análise. observa-se que os resultados alcançados oferecem significativas contribuições sobre o tema. no campo teórico aponta para a ampliação do escopo analítico do instrumental utilizado. em termos de aplicação os resultados alcançados oferecem subsídios consistentes que podem contribuir para definições sobre o setor, bem como, para a proposição de políticas públicas.

Índice de Shannon: 3.82079

Índice de Gini: 0.92109

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
2,79% 9,72% 2,76% 2,99% 4,04% 3,55% 13,42% 8,52% 11,75% 4,20% 3,94% 7,36% 7,92% 5,76% 4,27% 7,01%
ODS Predominates
ODS 7
ODS 1

2,79%

ODS 2

9,72%

ODS 3

2,76%

ODS 4

2,99%

ODS 5

4,04%

ODS 6

3,55%

ODS 7

13,42%

ODS 8

8,52%

ODS 9

11,75%

ODS 10

4,20%

ODS 11

3,94%

ODS 12

7,36%

ODS 13

7,92%

ODS 14

5,76%

ODS 15

4,27%

ODS 16

7,01%