
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: A FACE FEMININA DO HIV E SIDA: UM ESTUDO SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DE MULHERES INFECTADAS PELO HIV NA CIDADE DE MAOPUTO, MOÇAMBIQUE.
Orientador
- MARIA IGNEZ SILVEIRA PAULILO
Aluno
- HELIO BENTO MAUNGUE
Conteúdo
O presente trabalho apresenta e discute as experiências cotidianas que 20 mulheres pobres e infetadas pelo vírus do hiv residentes na cidade de maputo, têm. procura entender como elas estruturam o seu cotidiano no contexto das relações sociais que estabelecem. a pesquisa de campo se baseia em entrevistas grupais e individuais, acompanhadas, antes e depois, de uma revisão da literatura. a proposta é colocar em comunicação questões de gênero e outras questões socioculturais em contato com o campo da saúde. estas mulheres experimentam um cotidiano marcado por obstáculos, desafios e enfrentamentos como parte da face feminizada do hiv e sida. elas lidam com diferentes manifestações de vulnerabilidade antes e pós-infeção, onde as relações de gênero e as práticas culturais e tradicionais contribuem para a feminização do cenário da soroprevalência. as questões de gênero, as práticas culturais e tradicionais não as tornam diferentes de outras mulheres, mas o estado sorológico torna tudo mais esforçado no cotidiano das mesmas. o fato de serem mulheres pobres e dependentes economicamente são também obstáculos com que elas lidam. essas questões influenciam no processo de infecção e de experiência com a doença. o cotidiano das mulheres demostra que o hiv ainda é uma doença clandestina. elas vivem momentos de estigma, discriminação, segregação e preconceito que fazem com que omitam seu estado sorológico. para elas viver e conviver com mulheres infetadas são formas de reorganizar e dar um novo sentido a vida. a pesquisa reforça a ideia de que o hiv e sida não deve ser encarado como uma fatalidade inevitável, mas que existem questões e determinantes sociais fortemente integradas no processo saúde-doença-cuidado.
Índice de Shannon: 2.74331
Índice de Gini: 0.759935
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,84% | 1,79% | 32,57% | 1,90% | 35,22% | 1,15% | 1,06% | 2,29% | 1,82% | 2,57% | 3,25% | 1,25% | 1,67% | 1,57% | 1,42% | 4,63% |
ODS Predominates


5,84%

1,79%

32,57%

1,90%

35,22%

1,15%

1,06%

2,29%

1,82%

2,57%

3,25%

1,25%

1,67%

1,57%

1,42%

4,63%