A versatilidade dos polímeros funcionalizados p...a versatilidade dos polímeros funcionalizados permite o seu uso no desenvolvimento de sistemas de (bio)sensoriamento e em embalagens inteligentes, proporcionando características desejáveis para a imobilização de diferentes sistemas de reconhecimento (químico, biológico ou biomimético), ampliando assim as possibilidades de aplicações em diferentes áreas, como alimentícia, ambiental e da saúde. estas plataformas poliméricas podem se mostrar muito úteis quando há demanda pelo desenvolvimento a curto prazo de novos sistemas de detecção, especialmente quando se refere a detecção de propriedade físico-químicas e expressão de moléculas e biomarcadores.a terapia genética é uma estratégia para direcionar a entrega de genes terapêuticos para células-alvo e é extremamente atraente em tratamentos de câncer. os vetores não virais geralmente são portadores de genes não patogênicos e sintéticos baseados na complexação de um polímero (por exemplo polietilenoimina (pei)) e dna, sendo uma alternativa aos vetores virais. os complexos pei/dna já demonstraram atividade de transfecção aceitável, porém apei apresenta uma citotoxicidade significativa que necessita ser alterada.desta forma, o presente projeto busca a funcionalização de polímeros sintéticos e naturais a partir de modificações com grupos que respondam a estímulos externos e que diminuam a citotoxicidade de alguns polímeros. serão empregadas estratégias de modificação da pei com diferentes açúcares (lactose, manose, maltose) e ou com aminoácidos (cisteína, arginina, histidina), visando a redução de sua citotoxicidade para o desenvolvimento de vetores não virais. ainda, será realizada a modificação da quitosana e da etil hidroxietil celulose (ehec) com aminoácidos, ácidos carboxílicos e sondas ópticas (antocianinas, bases de schiff) para a utilização em embalagens inteligentes e (bio)sensores, visando respostas mais específicas e sensíveis.