O uso de ocean bottom nodes (obns) na exploraçã...o uso de ocean bottom nodes (obns) na exploração sísmica de reservas de petróleo e gás requer a permanência e operação submarina prolongada dos mesmos, resultando em desafios tecnológicos como a extração de dados durante a operação e autonomia energética. usando transmissão subaquática de dados, os diferentes canais de comunicação (acústico, eletromagnético e ótico), estão sujeitos a limitações específicas, ainda que em graus distintos, e têm diferentes implicações na autonomia energética da aquisição por obn. para avançar nas questões relacionadas a estes dois desafios em aquisição submarina por meio de obns, o presente projeto propõe um trabalho integrado entre diferentes grupos de pesquisa da universidade federal de santa catarina (ufsc) para alcançar cinco metas: 1) estudo exploratório sobre comunicação submarina sem fio voltada para transmissão de dados sísmicos entre obns e entre obns e demais dispositivos pelos diferentes canais disponíveis, visando minimizar a quantidade de dados a ser transmitida (trl 4); 2) estudo exploratório sobre gestão de energia em obns durante a permanência no leito marinho (trl 3 ou 4); 3) desenvolvimento de modelos preditivos de dados sísmicos submarinos (trl 6 e crl 5-7 dependendo da estratégia de utilização dos resultados do projeto por parte da petrobras); 4) desenvolvimento de um sistema de compressão de dados sísmicos submarinos usando aprendizado de máquina, alcançando um trl 7 e um crl 5-7; e 5) planejamento da integração do compressor inteligente (meta 4) com métodos de comunicação e gerenciamento de energia em obn identificados como mais adequadas nas metas 1 e 2. o projeto será desenvolvido por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores do laboratório de vibrações e acústica (lva), do laboratório de integração de software e hardware (lisha) e do laboratório de simulação naval (lasin) da ufsc. as instalações destes laboratórios serão utilizadas em todos os estágios de desenvolvimento, incluindo testes de bancada e em ambientes controlados, considerando ainda embarcações e outras instalações da universidade para testes em condições mais próximas à operação.