Algumas montadoras de máquinas autopropulsadas,...algumas montadoras de máquinas autopropulsadas, integrantes do programa made in brasil integrado (mibi), identificaram um gargalo no fornecimento de peças plásticas. tais montadoras fabricam poucas unidades por ano em comparação às montadoras de carros de passeio popular. além disso, aquelas possuem produtos mais diversificados que essas. desta forma, o tamanho do lote por peça plástica fica bastante reduzido. além disso, muitas dessas peças precisam ser produzidas via moldagem por injeção. técnica de fabricação em que os moldes são custosos pois demoram muito tempo para serem fabricados via usinagem e utilizam materiais de elevado valor agregado como os aços de alta resistência para terem elevada vida útil, assim, é preciso alta tiragem de peças para diluir os investimentos no molde. isso inviabiliza ou encarecem o valor dessas peças, e dificultam o lançamento de novos produtos. para mitigar isso, montadoras multinacionais centralizam a sua produção em determinado país – fora do brasil – e exportam essas peças para suas filiais, isso compromete o desenvolvimento das ferramentarias brasileiras. porém, essa solução é afetada pelo câmbio e por eventos globais que impactam a economia como pandemias e guerras. a solução desse problema apresentado nessa proposta é a redução dos custos dos moldes. propõe-se que os custos podem ser reduzidos utilizando porta-insertos de aço - parte permanente - com insertos fabricados por: manufatura aditiva com material de baixo custo; ou usinagem de liga metálica de baixo custo (e.g. alumínio, zamac, etc.). desta forma, a viabilidade econômica pode ser melhorada utilizando inserto de baixa resistência mecânica, mas com vida útil compatível para a produção de pequenos lotes. a fabricação via manufatura aditiva de insertos de moldes para injeção de plástico já é realidade na europa e ásia, vários fabricantes de máquinas de manufatura aditiva possuem resinas especiais para essa finalidade. contudo, os moldes são sensíveis aos parâmetros de processo e podem se quebrar após poucos ciclos caso o operador não domine essa tecnologia. assim, essa nova rota de fabricação de moldes de injeção precisa de novos procedimentos de planejamento, projeto, construção, testes e acabamento. o objetivo desse trabalho é dominar essa tecnologia e transferi-la para as ferramentarias e empresas de injeção brasileira. além disso, com o crescente aumento do número de tecnologia de manufatura aditiva, fica difícil das ferramentarias brasileiras decidirem qual a melhor para cada tipo de peça. dessa forma, a presente proposta apresenta seis tecnologias para produção de moldes via manufatura aditiva, quatro processam polímeros (estereolitografia (sla); fused deposition modelling (fdm); multi jet fusion (mjf); polyjet) e duas que utilizam metal ou ligas metálicas (powder bed fusion (pbf)) e wire arc aditive manufacturing (waam)). prevê-se como resultado desse trabalho, dispor uma gama de soluções, para o problema de injeção de peças de baixo volume, especifico para um determinado tamanho do lote, geometria, qualidade superficial e resistência mecânica de peça de montadoras com baixo volume de lote.