Este é um projeto de pesquisa de pós-doutorado ...este é um projeto de pesquisa de pós-doutorado associado ao núcleo de pesquisa margens (modos de vida, família e relações de gênero), inserido no programa de pós-graduação em psicologia, área 2 psicologia social e cultura linha 2 processos de subjetivação, gênero e diversidades. esta pesquisa visa ampliar estudos prévios (beiras, martins, sommariva, & hugill, 2021; beiras, nascimento & incrocci, 2019; beiras et al., 2021; conte & muhlen, 2020; beiras, 2014; novaes, freitas & beiras, 2018; nothaft & beiras, 2019; beiras, & bronz, 2016; muhlen & neves, 2013), tendo em vista que o conselho nacional de justiça está exigindo dos tribunais de justiça mais grupos, além de que a recente lei 13.984/20 insere no rol de medidas protetivas voltadas ao autor de violência do artigo 22 da lei maria da penha, o “comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação” além do “acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento individual e/ou em grupo de apoio” (beiras, martins, sommariva & hugill, 2021). assim, este projeto busca trazer um suporte de aprimoramento de teorias, metodologias e inovação,com estudos realizados dentro da ufsc com o grupo de pesquisa margens, que tem tido ações, pesquisas e publicações neste tema de forma pioneira nacionalmente. busca-se, então, intervir no campo de ação estadual, dando suporte técnico para o desenvolvimento efetivo de uma política pública específica regional, fomentando a criação de novos grupos em sc e auxiliando no aprimoramento teórico, metodológico, na formação de facilitadores competentes para a função e na produção de redes entre iniciativas locais e regionais no estado. este campo tem extrema relevância no contexto atual. há necessidade de formação continuada para os facilitadores que atuam em grupo reflexivos com homens autores de violência, especialmente profissionais de psicologia, direito e serviço social. no que diz respeito à facilitação, há grande preocupação dos programas com as capacitações inicial e periódicas dos facilitadores e aprimoramento de habilidades reflexivas e de condução grupal. além disso, os programas e os grupos devem ser submetidos a algum processo de avaliação e controle, de modo a garantir seu funcionamento e estabelecer resultados. existe grande variedade de modelos de intervenção. a maior diversidade é em relação à frequência e a seu tempo de duração. se faz necessário monitoramento e à avaliação das intervenções, a falta de critérios de qualidade para um exame adequado do funcionamento dos grupos interfere negativamente no processo (beiras, nascimento, & incrocci, 2019). terminam apontando a necessidade de estudos de avaliação de impacto que contribuam para mensurar a contribuição desses programas ao enfrentamento da violência doméstica e de gênero contra as mulheres.