Reações de medo em humanos são acompanhadas por...reações de medo em humanos são acompanhadas por mudanças fisiológicas, neurobiológicas e comportamentais que ajudam o organismo a se preparar para lidar com estímulos que ameaçam sua integridade. os estudos sistemáticos dos mecanismos neurobiológicos das reações de medo ou de alarme usam, muitas vezes, a exposição de um animal a situações novas, desconhecidas ou de conflito. tais situações parecem ser também estressantes para outras espécies animais já que as modificações fisiológicas e comportamentais sem semelham aquelas vistas em humanos. dependendo das características da situação estressantes, os diversos organismos reagem com estratégias ativas (luta ou fuga) ou passivas (inibição comportamental como imobilidade ou freezing) que podem ser suprimidas por agentes ambientais (e.g. enriquecimento) ou farmacológicos (e.g. antidepressivos). assim, as hipóteses no presente projeto são que, em qualquer organismo animal, 1- os estressores causem alterações neurobiológicas que 2- trazem consequências comportamentais que 3-são inibidas por enriquecimento ambiental ou 4-antidepressivos. portanto, o objetivo geral do projeto é avaliar se enriquecimento ambiental e tratamento com antidepressivos inibem o aparecimento de reações de defesa de modo similar em diferentes espécies. além disso, há o objetivo de investigar nestas espécies a correlação dos mecanismos neurobiológicos com os fenótipos comportamentais. nas etapas anteriores, sob o título de “neurobiologia comparada das reações de defesa”, o projeto desenvolveu estudos em vertebrados (ratos, camundongos, pombos e lagartos) e invertebrados (d. melanogaster). na etapa atual do projeto, o título muda para “novos modelos animais em psicofarmacologia: etapa mosca” e os estudos serão desenvolvidos somente em d. melanogaster.