
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Tecnológico
Departamento: Engenharia Sanitária e Ambiental/ENS
Dimensão Institucional: Pesquisa
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa
Título: MODELAGEM DA EMISSÃO E DISPERSÃO DE ODORES EM SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
Coordenador
- PAULO BELLI FILHO
Participante
- MARIA JOANA ALLIEVI (Di)
- PAULO BELLI FILHO (D)
Conteúdo
O aumento da densidade populacional decorrente ...o aumento da densidade populacional decorrente do desenvolvimento das cidades próximo às estações de tratamento de esgotos (ete) impõe a redução sucessiva nas zonas de amortecimento, as quais têm como função principal mitigar o impacto odorante das emissões gasosas provenientes desses sistemas. com essa redução, o potencial de conflito entre companhias de saneamento e receptores por conta do impacto odorante aumentou consideravelmente em número e gravidade de reclamações nos últimos anos. reações desagradáveis como estresse emocional e sintomas fisiológicos estão relacionados indiretamente à exposição da população à emissão de odores desagradáveis. para além dos problemas da ordem de saúde pública, o impacto odorante resulta também na depreciação imobiliária da região.
os poluentes atmosféricos emitidos pelas ete são uma mistura complexa de substâncias, como compostos inorgânicos (sulfeto de hidrogênio e amônia), compostos organossulfurados (metil mercaptanas), ácidos graxos voláteis e compostos orgânicos voláteis.
o acoplamento de modelos de emissão e de dispersão é a abordagem necessária para incorporar as variações da emissão na estimativa do impacto odorante em uma localidade. no entanto, essa abordagem foi explorada de modo limitado na literatura científica sobre superfícies líquidas passivas, como pode ser observado nos estudos de sattler e devanathan, (2007), sattler e mcdonald (2002), stephenson, callister e harper (2006). a imprecisão na estimativa de emissão por meio do uso de concentrações dos compostos na atmosfera, a falta de inclusão de parâmetros importantes, como velocidade do vento e estabilidade da atmosfera, a especificidade local, sem a abrangência do estudo para outras regiões e ainda, o uso de câmeras de fluxo para avaliar a emissão em menor escala, criaram um efeito cascata no momento de uso do modelo de dispersão, influenciando negativamente na estimativa de impacto odorante da região estudada, superestimando ou subestimando o impacto e tornaram difícil a validação dos resultados de modo realístico. com isso, os autores se depararam com a dificuldade de estimar as emissões de odor que retratavam a realidade, e a estimativa equivocada das emissões odorantes interferiu diretamente na modelagem de dispersão dos odores e, consequentemente, no impacto sentido pelos receptores. apesar das inconsistências, os autores concluíram que as emissões odorantes são sensíveis às condições meteorológicas, entretanto, o grau de interferência não foi avaliado.
as incertezas presentes nos estudos de sattler e devanathan, (2007), sattler e mcdonald (2002) e stephenson, callister e harper (2006) são lacunas científicas a serem elucidadas, já que ainda não se tem conhecimento do grau de interferência que a não utilização e/ou simplificação de parâmetros essenciais pode provocar em cada modelo de emissão e de dispersão, e por fim, no acoplamento. os dados ambientais, como temperatura e vento (velocidade e direção), são parâmetros de entrada tanto para modelos de emissão quanto para modelos de dispersão, portanto são dados extremamente relevantes para um eventual acoplamento.
devido à grande variedade de modelos, tanto de emissão quanto de dispersão, sempre surge a dúvida de quais modelos devem ser adotados em um acoplamento para que o resultado seja o cenário mais realístico, já que cada modelo faz uso de parâmetros diferentes, para então auxiliar de forma precisa na tomada de decisão, na formulação de estratégias de não geração ou mitigação de impacto odorante que sejam pertinentes.
a partir do exposto, o objetivo desse trabalho é investigar a sensibilidade do acoplamento de modelos de emissão e de dispersão atmosférica e o impacto odorante decorrente utilizando como dado de entrada emissões variáveis com influência das condições meteorológicas na taxa de emissão.
hipótese: diferentes modelos de emissão, quando acoplados ao modelo de dispersão, produzem resultados diferentes, os quais por sua vez variam de acordo com as condições ambientais que servem de entrada para a modelagem de emissão e dispersão atmosférica.
objetivo geral:investigar a sensibilidade do acoplamento de modelos de emissão e dispersão atmosférica e o impacto odorante estimado utilizando como dado de entrada emissões variáveis com influência das condições meteorológicas na taxa de emissão.
objetivos específicos: (1) avaliar o comportamento do acoplamento entre modelos de emissão e dispersão de poluentes atmosféricos para os casos de superfícies líquidas passivas em ete; (2) avaliar o efeito das taxas de emissão variáveis nas distâncias de separação através da adoção de critérios de impacto de odor.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.17125
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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2,69% | 2,70% | 4,25% | 2,06% | 2,33% | 3,44% | 13,03% | 3,21% | 3,92% | 2,55% | 6,05% | 3,85% | 40,37% | 3,06% | 3,94% | 2,57% |
ODS Predominates


2,69%

2,70%

4,25%

2,06%

2,33%

3,44%

13,03%

3,21%

3,92%

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6,05%

3,85%

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3,06%

3,94%

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