
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Departamento: Saúde Pública/SPB
Dimensão Institucional: Pesquisa
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa
Título: DESENVOLVENDO MEDIDAS DE DISCRIMINAÇÃO INTERSECCIONAL PARA A PESQUISA SOBRE INIQUIDADES EM SAÚDE
Coordenador
- JOAO LUIZ DORNELLES BASTOS
Participante
- JOAO LUIZ DORNELLES BASTOS (D)
Conteúdo
Guiados por perspectivas interseccionais, pesqu...guiados por perspectivas interseccionais, pesquisadores da área de saúde coletiva têm documentado iniquidades de saúde que se situam no cruzamento de múltiplos eixos de marginalização e opressão, particularmente raça/etnia, gênero e orientação sexual. entretanto, avançar da caracterização para a intervenção sobre esses padrões complexos de iniquidades requer estudos que examinem seus mecanismos subjacentes. muitas pesquisas demonstram os impactos negativos para a saúde da discriminação atribuída a um único fator; no entanto, abordagens quantitativas sobre o papel da discriminação interseccional na origem de iniquidades em saúde ainda são escassas. membros de nossa equipe de pesquisa recentemente propuseram o índice de discriminação interseccional (indi) para contribuir com as pesquisas quantitativas na área. o indi compreende três escalas de discriminação – uma sobre experiências cotidianas, outra acerca de eventos agudos de maior gravidade e, a última, voltada para a discriminação antecipada. tais instrumentos abordam a discriminação percebida sem fazer referência a uma atribuição específica, perguntando aos entrevistados sobre experiências com maus-tratos “por causa de quem você é”. essas escalas são promissoras para a pesquisa sobre iniquidades em saúde, mas exigem validação em grupos situados nas intersecções entre múltiplos eixos de marginalização e opressão. além disso, a proposta de não incluir atribuições para a percepção de discriminação é controversa e nenhuma comparação formal foi publicada na literatura até o presente. tendo vista estas lacunas no conhecimento, este estudo tem como objetivo: (1) avaliar cognitiva e psicometricamente o indi em inglês e espanhol; e (2) determinar se as atribuições devem ser incluídas no instrumento para uma melhor aferição das experiências discriminatórias. o estudo se baseará em três fontes originais de dados, coletados sequencialmente, a saber: (a) entrevistas cognitivas, realizadas em inglês e espanhol (n = 50) com uma amostra intencionalmente diversificada em termos de gênero, orientação sexual, raça/etnia, status socioeconômico, idade e origem geográfica; (b) um inquérito, conduzido em espanhol (n = 500), sendo metade de seus participantes vinculados a minorias sexuais e de gênero; e (c) um levantamento, executado em inglês (n = 3000), com amostragem estratificada por raça/etnia, orientação sexual e gênero. os principais produtos deste estudo serão escalas bilíngues de discriminação cotidiana, aguda e antecipada, validadas para populações multiplamente marginalizadas. tais instrumentos fortalecerão as iniciativas de aferição da discriminação, contribuindo para a compreensão de como este processo subjaz iniquidades interseccionais de saúde.
Índice de Shannon: 3.00171
Índice de Gini: 0.799411
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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1,95% | 3,03% | 31,29% | 3,53% | 29,92% | 1,82% | 1,73% | 2,23% | 3,27% | 3,31% | 2,69% | 1,79% | 1,97% | 2,47% | 2,03% | 6,98% |
ODS Predominates


1,95%

3,03%

31,29%

3,53%

29,92%

1,82%

1,73%

2,23%

3,27%

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2,69%

1,79%

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2,47%

2,03%

6,98%