
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Departamento: Antropologia/ANT
Dimensão Institucional: Pesquisa
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa
Título: ANTROPOLOGIA E FEMINISMO NO SUL DO BRASIL (RS E SC): INTERSECÇÕES ENTRE MILITÂNCIA E PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO NA UNIVERSIDADE
Coordenador
- ALINNE DE LIMA BONETTI
Participante
- ALINNE DE LIMA BONETTI (D)
- ANDRIELI DA SILVA RAUPP
- DEBORA LUIZA PEREIRA
Conteúdo
Este projeto se constitui como um desdobramento...este projeto se constitui como um desdobramento do projeto de pesquisa “feminismo acadêmico, antropologia feminista e suas linhagens: trânsitos e deslocamentos entre militância e produção de conhecimento no brasil (1970-2010)”, apoiado pelo cnpq (chamada mcti/cnpq/spm-pr/mda no 32/2012) e realizado entre 2013-2015, que teve como objeto a incidência do feminismo acadêmico na antropologia brasileira. o acúmulo de reflexões e questionamentos que imbricam feminismo acadêmico e antropologia levaram-me a identificar a necessidade de resgatar a história do diálogo e da relação nem sempre confortável (strathern, 1987) entre antropologia e feminismo acadêmico no brasil (heilborn, 1992; sorj e heilborn, 1999, gregori, 1999), seus desdobramentos, suas produções e abordagens, questionando a possibilidade de configuração deste campo na antropologia brasileira contemporânea. nortearam-me questões como: é possível falar de uma antropologia feminista brasileira? quais são as pioneiras fundadoras deste campo? quais as suas principais obras? como pensam a relação entre militância e produção de conhecimento? como pensam o encontro geracional na reprodução da antropologia feminista na academia? como se caracteriza esse campo atualmente? quais são seus temas, conceitos-chaves, referenciais teóricos? assim, ao mesmo tempo em que este projeto buscou resgatar uma parte significativa da história de nossa disciplina no brasil, visou mapear a constituição de um campo de produção de conhecimento que pode ser qualificado como antropologia feminista e as implicações da relação entre militância e produção de conhecimento. dentre os resultados da pesquisa anterior, houve a identificação da ufrgs e da ufsc como o que se denominou de “nichos de produção de conhecimento antropológico feminista”, a partir da produção de pesquisas que envolvem a temática de interesse feminista e a criação de núcleos e/ou grupos em torno destas temáticas. em especial, destaca-se a produção das antropólogas maria noemi brito (1985), claudia fonseca (2000), no âmbito da ufrgs, e miriam grossi (2010a, 2010b, 2006, 1998a,1998b, 1994), na ufsc. neste sentido, este projeto visa dar continuidade à pesquisa anterior, restringindo o seu foco na região sul. desta forma, busca-se analisar a contribuição da relação entre militância feminista e a produção de conhecimento antropológico na região sul do brasil, tomando como referenciais a produção antropológica na ufrgs e na ufsc. para tanto, assume-se, como critério para a definição do universo de investigação, a presença de pesquisadoras/es, professoras/es que tenham, pelo menos, uma parte da sua formação em antropologia (ou mestrado ou doutorado e, mais recentemente, graduação em antropologia) e que tenham uma produção em torno do que se convencionou denominar como problemática de interesse feminista, entendida como a preocupação teórica e analítica acerca da condição feminina, da assimetria de gênero e de poder, bem como da articulação entre os diferentes marcadores sociais da diferença e a produção de desigualdades. cabe analisar, mais detalhadamente, se há - e de que maneira se estabelece - uma relação entre militância e produção de conhecimento antropológico nas suas trajetórias e compreender como influenciaram o campo de estudos antropológicos feministas.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.77485
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,06% | 19,82% | 3,81% | 6,62% | 5,89% | 3,39% | 5,94% | 4,25% | 8,50% | 3,28% | 3,46% | 8,84% | 3,41% | 7,43% | 4,90% | 7,42% |
ODS Predominates


3,06%

19,82%

3,81%

6,62%

5,89%

3,39%

5,94%

4,25%

8,50%

3,28%

3,46%

8,84%

3,41%

7,43%

4,90%

7,42%