
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pesquisa
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa
Título: QUANTO MAIS QUENTE MELHOR? EFEITO DO AQUECIMENTO GLOBAL SOBRE O VOLTINISMO DE PRAGAS AGRÍCOLAS
Coordenador
- CESAR AUGUSTO MARCHIORO
Participante
- CESAR AUGUSTO MARCHIORO (D)
- FABIO SAMPAIO (Di)
- FLAVIA DA SILVA KRECHEMER
- HEVELLYN TALISSA DOS SANTOS
- LUIS AMILTON FOERSTER
Conteúdo
A temperatura é o principal fator abiótico que ...a temperatura é o principal fator abiótico que influencia o desenvolvimento insetos. nesse sentido, estudar como o desenvolvimento dos insetos é afetado pela temperatura é fundamental para compreender a dinâmica populacional de espécies que causam prejuízos econômicos, tais como as pragas agrícolas. esse conhecimento é ainda mais relevante considerando que atualmente vivemos em um cenário de mudanças climáticas que, entre outras consequências, tem ocasionado um aumento na temperatura média do planeta. as projeções futuras de aumento da temperatura global variam entre 1,8 até 4,0 ºc de acordo com o local e o cenário de mudança climática. esse aumento de temperatura acelera o desenvolvimento de insetos resultando em um maior número de gerações anuais (voltinismo). por sua vez, o incremento no voltinismo de insetos pragas favorece o aumento populacional e a ocorrência de danos mais severos às culturas agrícolas. no entanto, embora muitos estudos tenham sugerido que as mudanças climáticas resultarão em um incremento no voltinismo de insetos pragas, esse efeito pode ser contrário em regiões onde a temperatura ultrapassa com frequência o limiar térmico superior tolerado pelo inseto. nesse contexto, o presente projeto tem como objetivo avaliar o efeito do aquecimento global sobre o voltinismo de insetos pragas de diferentes culturas agrícolas no sul do brasil utilizando modelos fenológicos não lineares. o sul do brasil foi escolhido como área de estudo devido à sua heterogeneidade climática, uma vez que compreende as áreas mais frias do país (região serrana de santa catarina e rio grande do sul) e também regiões com temperaturas anuais elevadas (norte do paraná, oeste de santa catarina e noroeste do rio grande do sul). dez pragas agrícolas amplamente distribuídas na região de estudo e comumente encontradas em diferentes culturas agrícolas foram previamente selecionadas. dados de tempo de desenvolvimento em diferentes temperaturas serão obtidos da literatura (8 spp) ou de experimentos realizados em laboratório (2 spp). um modelo linear simples e doze modelos não lineares que descrevem realisticamente a resposta dos insetos à temperatura serão ajustados à taxa de desenvolvimento. o melhor modelo será utilizado para estimar o voltinismo das espécies no sul do país em diferentes anos (presente, 2050 e 2070) e cenários de mudanças climáticas, representando taxas de emissões de gases do efeito estufa intermediárias (rcp 4.5) e elevadas (rcp 8.5). com a execução do projeto espera-se gerar informações para o planejamento do manejo de pragas em um contexto de mudanças climáticas, quando a intensidade no ataque de pragas em regiões que hoje não apresentam risco poderá ser cada vez mais comum no futuro. além disso, espera-se fornecer subsídios para a compreensão das vulnerabilidades do país frente às mudanças climáticas, particularmente do setor agrícola que contribui significativamente com o produto interno bruto brasileiro.
Índice de Shannon: 0.871677
Índice de Gini: 0.21107
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
0,43% | 4,51% | 0,34% | 0,25% | 0,30% | 0,61% | 0,59% | 0,35% | 0,50% | 0,42% | 0,59% | 0,53% | 88,69% | 0,58% | 0,99% | 0,31% |
ODS Predominates


0,43%

4,51%

0,34%

0,25%

0,30%

0,61%

0,59%

0,35%

0,50%

0,42%

0,59%

0,53%

88,69%

0,58%

0,99%

0,31%