
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Departamento: História/HST
Dimensão Institucional: Pesquisa
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa
Título: A LIBERDADE PRECÁRIA, AS CONDIÇÕES DEGRADANTES E AS FRONTEIRAS DA ESCRAVIDÃO (CONTINUAÇÃO)
Coordenador
- BEATRIZ GALLOTTI MAMIGONIAN
Participante
- ANDRESSA APARECIDA PASTORE
- ANTONIA MARCIA NOGUEIRA PEDROZA
- BEATRIZ GALLOTTI MAMIGONIAN (D)
- CAIO HENRIQUE SILVA FERNANDES
- CAMILA MARTINS
- JOSE ANTONIO ALVES
- MATHEUS THIBES DE MATTOS
Conteúdo
Este projeto pretende investigar a prática da e...este projeto pretende investigar a prática da escravização de pessoas livres e a maneira como foi criminalizada e julgada no brasil ao longo do século xix. traçando paralelos com o trabalho análogo a de escravo no brasil contemporâneo, a pesquisa buscará os casos (e sujeitos) no limite entre a liberdade e a escravidão, buscando recuperar os termos das reivindicações de condições dignas e apurar o que era considerado aceitável e o que era intolerável para os trabalhadores e o judiciário. além dos processos-crime por “redução à escravidão de pessoas livres” (artigo 179 do código criminal) a pesquisa buscará ações cíveis envolvendo pessoas em liberdade condicional que foram escravizadas ilegalmente ou sofriam ameaça de sê-lo. desta maneira, o projeto pretende contribuir para a história do trabalho e do direito, assim como dialogar com os estudos sobre trabalho escravo contemporâneo na busca do entendimento das fronteiras conceituais da escravidão. no período de extensão (março/21 a fevereiro/23) o novo plano de trabalho prevê a análise da documentação levantada, o cruzamento de processos com a literatura jurídica e a organização de um seminário com vistas à publicação de uma coletânea sobre a escravização ilegal em 2023.
objetivos e hipóteses de trabalho
o objetivo geral do projeto é investigar a prática da escravização ilegal e a resposta institucional aos casos no brasil da segunda metade do século xix. visto que nem todos os casos eram criminalizados, cabe explorar as diferentes circunstâncias que conduziam à escravização (sequestro, alforria condicional e subsequente venda ou registro como escravo, etc.) e as condições de vida e de trabalho daqueles vulneráveis à escravização, a partir de diferentes tipos de processos cíveis e dos poucos processos criminais existentes. a percepção da população acerca do fenômeno e, sobretudo, o comportamento do judiciário serão também analisados, para localizar a fronteira do que era considerado intolerável.
são objetivos específicos do projeto:
• analisar as condições de vida e os arranjos de trabalho das pessoas cujo estatuto era incerto (alforria condicional, alforria pela metade) ou que viviam na fronteira entre a escravidão e a liberdade;
• investigar as formas e os procedimentos de registro individual da população livre e liberta e a circulação e uso de tal documentação para fins de prova do estatuto civil;
• investigar a aplicação do artigo 179 do código criminal de 1830, verificando o perfil das vítimas, as circunstâncias do crime, a resposta das autoridades e a tramitação dos processos;
• analisar a legislação voltada para os trabalhadores livres sob a ótica da proteção da liberdade dos trabalhadores;
• avaliar os impactos da precariedade da liberdade sobre as relações de trabalho livre;
• identificar paralelos das noções contemporâneas de “condições degradantes” e “trabalho digno” entre trabalhadores e operadores do direito no final do século xix.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.21972
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,24% | 3,31% | 3,89% | 2,90% | 4,63% | 3,25% | 3,01% | 7,71% | 3,72% | 2,65% | 4,83% | 3,27% | 3,14% | 3,37% | 4,29% | 41,80% |
ODS Predominates


4,24%

3,31%

3,89%

2,90%

4,63%

3,25%

3,01%

7,71%

3,72%

2,65%

4,83%

3,27%

3,14%

3,37%

4,29%

41,80%