Em dezembro de 2019, surge na china um novo vír...em dezembro de 2019, surge na china um novo vírus pertencente à família dos coronavírus: o sars-cov-2, responsável por causar a síndrome da angústia respiratória aguda - síndrome respiratória grave com alto potencial de letalidade. com a disseminação desse novo patógeno pelo mundo todo, em março de 2020 a oms decretou o estado de pandemia da covid-19, nome pelo qual a doença ficou conhecida. no brasil, o primeiro caso registrado se deu em fevereiro de 2020 e em apenas 20 dias já havia se espalhado para todos os estados do país, mostrando sua alta taxa de transmissibilidade. pouco mais de um ano depois, em agosto de 2021, o brasil apresenta mais de 560 mil mortos, cuja grande maioria necessitou de vagas para cuidados em unidades de terapia intensiva (uti), que em certos períodos chegaram a ficar lotadas e sem novos leitos disponíveis. apesar de necessárias, as utis também apresentam riscos para o paciente, podendo-se destacar entre eles os quadros de infecções relacionadas à assistência à saúde (iras) devido a maior prevalência de microrganismos residentes associado a um maior uso de dispositivos invasivos nesses locais. assim, ao se desenvolverem em pacientes já debilitados com covid-19, os quadros de iras se mostram como coinfecções potencialmente fatais. com isso em vista, este estudo pretende analisar de forma sistemática a interação entre covid-19 e os quadros de iras e como isso interfere no curso clínico e resolução do quadro desses pacientes. para isso, serão analisados os perfis clínico, epidemiológico e microbiológico juntamente ao perfil de resistência microbiana e avaliação do tratamento empregado. os dados devem ser colhidos dos prontuários dos pacientes com covid-19 internados na uti do hospital referência do sul catarinense e das informações disponibilizadas pela ccih. para sua análise, os dados serão plotados em arquivos no formato de planilhas e gráficos no software microsoft office excel. o objetivo do estudo é para, além de inserir o sul catarinense na literatura sobre o manejo do paciente com a covid-19, o desenvolvimento de estratégias que evitem a disseminação de bactérias multirresistentes nestes pacientes, assim como prováveis resultados que ampliem conhecimentos sobre a doença.