
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Tecnológico
Departamento: Engenharia Química e de Alimentos/EQA
Dimensão Institucional: Pesquisa
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa
Título: ANÁLISE TEÓRICO-EXPERIMENTAL DE PROCESSOS DE SEDIMENTAÇÃO APLICADOS À INDÚSTRIA DE PETRÓLEO
Coordenador
- BRUNO FRANCISCO OECHSLER
Participante
- BRUNO FRANCISCO OECHSLER (D)
Conteúdo
Minerais de alta densidade como a barita são ti...minerais de alta densidade como a barita são tipicamente empregados como agentes adensantes em fluidos de perfuração, assegurando o controle de pressões no interior de um poço de petróleo. contudo, durante operações que exijam que o fluido permaneça em condições estáticas por longos períodos de tempo, os sólidos presentes podem vir a sedimentar, devido à ação do campo gravitacional. a sedimentação acarreta flutuações indesejáveis na densidade dos fluidos, que por sua vez, geram inúmeros problemas operacionais tais como: perda de circulação, dificuldades no controle do poço, falhas na cimentação e entupimento de tubulações. particularmente, após a cimentação de um poço, parte do fluido de perfuração permanece confinado na região anular entre o revestimento e a formação rochosa. frequentemente, esses poços têm sua produção iniciada anos após a fase de completação, sendo, portanto, um período propenso à ocorrência da sedimentação da barita.
na etapa de produção, o fluido confinado é exposto a um gradiente de temperatura resultante da circulação de óleo na coluna de produção. o aumento de temperatura do fluido de perfuração a volume constante (dado que o fluido não pode expandir) gera um incremento de pressão na região anular conhecido como apb (annular pressure build-up). uma estratégia de mitigação do apb consiste em garantir a comunicação do fluido confinado com a formação rochosa. desse modo, quando a pressão anular supera a pressão de fratura da rocha, ocorre a drenagem do fluido, com consequente alívio de pressão. porém, esta estratégia pode falhar caso a sedimentação ocorra a ponto de obstruir a janela de comunicação fluido-rocha. o apb, se não controlado, pode provocar falhas nos revestimentos e levar ao colapso da coluna de produção, tornando os poços de petróleo improdutivos e gerando grandes perdas. embora a sedimentação gravitacional seja um tema amplamente estudado na literatura, a descrição do fenômeno no contexto do apb ainda representa uma área pouco explorada pela indústria petrolífera.
a investigação do processo de sedimentação de sólidos em condições que se aproximem das praticadas em um poço de petróleo é um aspecto fundamental, já que fatores como gradiente de temperatura, pressão e os fenômenos de quebra e coalescência da emulsão afetam significativamente a dinâmica de sedimentação de sólidos. o desenvolvimento de um modelo de sedimentação, que leve em conta os fatores descritos anteriormente, permite predizer com maior acurácia os perfis de concentração de sólidos e altura do sedimento formado, e consiste, portanto, no principal objetivo deste projeto. tais informações são cruciais na etapa de projeto de poço, pois indicam qual deve ser a extensão da sapata aberta, variável essencial a ser utilizada nas estratégias de mitigação do fenômeno do apb.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.91736
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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2,86% | 7,69% | 4,49% | 3,94% | 4,09% | 5,39% | 8,54% | 6,69% | 8,15% | 3,72% | 7,47% | 6,83% | 7,09% | 11,32% | 6,31% | 5,41% |
ODS Predominates


2,86%

7,69%

4,49%

3,94%

4,09%

5,39%

8,54%

6,69%

8,15%

3,72%

7,47%

6,83%

7,09%

11,32%

6,31%

5,41%