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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Saúde

Departamento: Pediatria/DPT

Dimensão Institucional: Pesquisa

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa

Título: ANALISE DA ACURCIA NO DIAGNOSTICO CLINICO DIFERENCIAL ENTRE QUEIMADURAS DE ESPESSURA PARCIAL E TOTAL

Coordenador
  • MAURICIO JOSE LOPES PEREIMA
Participante
  • DARA FRANCISCA BALDO
  • MAURICIO JOSE LOPES PEREIMA (D)

Conteúdo

Introducao queimaduras sa?o leso?es trauma?tic...introducao queimaduras sa?o leso?es trauma?ticas decorrentes, na sua maioria, por agentes te?rmicos, qui?micos, ele?tricos ou radioativos. acometem os tecidos de revestimento do corpo, causando a destruic?a?o da pele e de seus anexos. podem destruir parcial ou totalmente o tecido e atingir o subcuta?neo, mu?sculos, tendo?es e ossos (?sbq?, 2019). a queimadura e? considerada um problema de sau?de pu?blica em va?rios pai?ses. nos estados unidos representa a quarta maior causa de morte por trauma (aproximadamente 1,25 milha?o de pessoas sofrem algum tipo de queimadura por ano) e a quinta causa de morte acidental no mundo, de acordo com a organizac?a?o mundial de sau?de ?(santos et al., 2017). no brasil, as queimaduras sa?o a quarta causa de morte e hospitalizac?a?o na infa?ncia. aproximadamente 1 milha?o de casos de queimaduras acontecem no pai?s em um ano. destes, em torno de 2.500 ira?o falecer devido a?s conseque?ncias do trauma (ministe?rio da sau?de, 2017). no estado de santa catarina, no hospital infantil joana de gusma?o, localizado na cidade de floriano?polis, foram realizadas 165 internac?o?es entre junho de 2015 e junho de 2016. no atendimento ambulatorial realizado na instituic?a?o foram mais de 380 pacientes vi?timas de queimaduras apenas no peri?odo entre janeiro e maio de 2017 (governo de sc, 2017). a resposta local ao trauma da queimadura ocorre por necrose de coagulac?a?o tecidual e com progressa?o para trombose de vasos adjacentes, ocorrendo entre 12 a 48 horas da lesa?o. a resposta a? queimadura pode ser subdivida em tre?s zonas: zona de coagulac?a?o – perda tissular completa; zona de estase – diminuic?a?o do fluxo sangui?neo, ainda com tecido via?vel; e zona de hiperemia, mais externa, onde ha? aumento da perfusa?o sangui?nea, e que se recupera com facilidade caso na?o haja infecc?a?o ou hipoperfusa?o prolongada (jackson, 1953)?. a classificac?a?o das queimaduras pode ser em relac?a?o a sua profundidade e extensa?o, sendo mensuradas por um percentual que representa a superfi?cie corporal queimada. a profundidade esta? ligada ao grau de acometimento celular e pode ser classificada, conforme a sociedade brasileira de queimaduras, em: 1° grau ou superficial, atinge a epiderme; 2° grau superficial e 2° grau profundo, sendo a de 2° grau superficial a lesa?o que acomete a epiderme e a porc?a?o mais superficial da derme (camada papilar) e a de 2° grau profundo sa?o aquelas leso?es que envolvem toda a derme (chegando ate? a camada reticular), podendo destruir gla?ndulas sudori?paras e os foli?culos pilosos. as queimaduras de 3° grau ou profundas acometem, ale?m da derme, os tecidos subcuta?neos, com destruic?a?o total de nervos, foli?culos pilosos, gla?ndulas sudori?paras e capilares sangui?neos, podendo atingir mu?sculos e estruturas o?sseas (?sbq?, 2019). outras propostas sa?o empregadas para classificac?a?o da profundidade das queimaduras, pode ser feita, em: superficial (1° grau), acomete somente a epiderme; espessura parcial (2° grau), que e? dividida conforme o acometimento da derme. espessura parcial superficial, atinge apenas a epiderme e a camada papilar da derme; parcial profunda, atinge a camada reticular da derme; e espessura total (3° grau), lesa?o profunda, atinge derme e tecido subcuta?neo. (daugherty; ross; neumeister, 2017)?. a classificac?a?o da profundidade da queimadura tem papel fundamental para a escolha de tratamento. leso?es de espessura parcial recebem tratamento cli?nico to?pico para reepitelizac?a?o a? partir da migrac?a?o de queratino?citos dos anexos de?rmicos na profundidade da derme, ja? as leso?es de espessura total sa?o tratadas com excisa?o precoce e cobertura cuta?nea com enxertos auto?logos ou substitutos de?rmicos? (wang et al., 2018)?. a capacidade de regenerac?a?o da pele depende da profundidade da lesa?o na derme, onde ha? macro?fagos que produzem fatores de crescimento, fibroblastos e matriz extracelular. dessa forma, leso?es de epiderme e derme papilar apresentam tende?ncia a? recuperac?a?o ra?pida e com sequ?elas mi?nimas, enquanto as leso?es da derme reticular e queimaduras mais profundas te?m uma recuperac?a?o mais prolongada e com potencial de sequ?elas mais se?rias, como cicatriz hipertro?fica ?(singh et al., 2007)?. o diagno?stico da profundidade da lesa?o celular e? estabelecido inicialmente por crite?rios cli?nicos os quais orientam o tratamento da lesa?o. as queimaduras de espessura parcial superficial sa?o dolorosas, tem vermelhida?o local, palidez cuta?nea a digitopressa?o e podem apresentar flictenas, enquanto as queimaduras de espessura parcial profunda sa?o mais opacas, na?o ficam pa?lidas a digitopressa?o e preservam a sensibilidade dolorosa. as leso?es de espessura total sa?o esbranquic?adas/acinzentadas, secas e pouco dolorosas a? palpac?a?o, sendo esses os crite?rios diagno?sticos mais utilizados na pra?tica cli?nica? ?(garcia et al., 2011)?. na maioria dos casos o diagno?stico inicial da profundidade da queimadura e? preciso, geralmente das leso?es de 2° grau ou a 3° grau; entretanto, em outras leso?es ha? dificuldade em estabelecer o diagno?stico inicial preciso da profundidade da queimadura por serem de profundidades intermedia?rias (singh et al., 2007)?. hoje, esta?o disponi?veis tecnologias que aumentam a acura?cia diagno?stica no paciente queimado, principalmente a imagem atrave?s do laser doppler e a avaliac?a?o histolo?gica por bio?psia da lesa?o. ale?m disso, a microscopia transcuta?nea e a termografia ?(devgan, 2006)?. ha? tambe?m diagno?stico das queimaduras por smartphones e tablets ?(blom et al., 2017)?. no entanto, na?o sa?o amplamente disponi?veis, pois tem um custo elevado e baixa evide?ncia em relac?a?o aos estudos. portanto, o me?todo cli?nico de avaliac?a?o para o diagno?stico ainda e? considerado o melhor custo-benefi?cio. na?o necessita de instrumental, e? de fa?cil e ra?pida execuc?a?o e sem custo para estabelecer a classificac?a?o da lesa?o em relac?a?o a sua profundidade ?(monstrey et al., 2008)?. 2. objetivo a proposta deste trabalho e? analisar a acura?cia do me?todo cli?nico no diagno?stico diferencial entre queimaduras de espessura parcial e total na unidade de queimados do hospital infantil joana de gusma?o, relacionando o diagno?stico inicial ao evolutivo em ate? 21 dias apo?s a lesa?o inicial.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.813

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,30% 5,05% 20,33% 5,36% 4,52% 5,22% 5,68% 6,43% 4,85% 4,98% 6,35% 3,16% 8,06% 6,87% 4,79% 4,04%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

4,30%

ODS 2

5,05%

ODS 3

20,33%

ODS 4

5,36%

ODS 5

4,52%

ODS 6

5,22%

ODS 7

5,68%

ODS 8

6,43%

ODS 9

4,85%

ODS 10

4,98%

ODS 11

6,35%

ODS 12

3,16%

ODS 13

8,06%

ODS 14

6,87%

ODS 15

4,79%

ODS 16

4,04%