A perda óssea por doenças ou trauma é uma reali...a perda óssea por doenças ou trauma é uma realidade clínica que acomete milhares de pacientes em todo o mundo. desenvolver biomateriais que acelerem ou promovam o processo de regeneração óssea nesses pacientes certamente pode causar um grande impacto na melhora de qualidade de vida dessas pessoas, diminuindo o tempo da sua recuperação, internação e possibilidade de intercorrências. nesse sentido, os vidros fosfatos tem surgido como uma alternativa promissora nesses processos regenerativos em tecido ósseo. estudos in vitro sugerem que a adição de zinco, titânio e estrôncio à estes materiais poderia potencializar a suas propriedades terapêuticas, ajudando no controle da dissolução dos mesmos e, portanto, aumentando a sua biocompatibilidade. com base nestes estudos in vitro, nosso grupo de pesquisa desenvolveu dois tipos de vidro fosfato com diferentes concentrações de titânio-zinco e titânio -estrôncio, respectivamente, e visa testá-lo clinicamente, em modelo animal, para avaliar o seu potencial terapêutico in vivo. serão utilizados dois grupos de animais experimentais (n=9 ratos/grupo) os quais receberão implantes em tíbia dos materiais com as composições químicas [50%p, 30%ca, 10%na, 5%ti, 5%zn] e [50%p, 17.5%ca, 10%na, 5%ti, 17.5%sr], respectivamente e um grupo controle que será submetido ao mesmo procedimento cirúrgico que os demais mas onde os animais não receberão o implante de nenhum biomaterial. todos os animais serão analisados histomorfologicamente 2, 6 e 12 semanas após esse procedimento usando processamento histológico convencional e microscopia de luz. nesse momento, solicito prorrogação do prazo de execução do projeto pois houve uma mudança de metodologia de análise dos resultados ao longo do projeto, a qual requer maior tempo para ser executada. conforme brevemente descrito, acima, inicialmente, os planos do projeto eram analisar os resultados por meio de histologia convencional, mas isso não se demostrou possível pois o material implantado foi resistente ao corte histológico convencional e a análise histológica por meio de desgaste não responderia o nosso anseio de tentar entender os tipos celulares que estão nas imediações do material implantado. por isso, o foco da análise se voltou para identificar a relação físico-química do material com os tecidos do hospedeiro. com relação a primeira, foram feitas microtomograficas computadorizadas (conforme apresentado no relatório) e pretendemos fazer ainda microscopia de varredura. quanto as características químicas do material implantando, surgiu a idéia de quantificar os principais íons liberados pelo biomaterial nos tecidos do hospedeiro por meio de espectrometria de emissão atômica. dessa forma, precisamos de mais tempo para viabilizar tais experimentos e concluir o projeto de pesquisa.