Este projeto se propõe a produzir esferas de ca...este projeto se propõe a produzir esferas de carbono hidrotérmico a partir de sacarídeos, mas com dimensões bem distintas, o que determina duas rotas de sínteses diferentes. na primeira, as nanoesferas hidrofílicas com diâmetros preferencialmente menores que 100 nm, deverão ser secas na forma de pó, desagregadas e re-dispersas em água, para formar novamente uma dispersão coloidal que permita a sua aplicabilidade tecnológica. na segunda rota, queremos esferas bem maiores com diâmetros acima de 10 micrometros, soltas e hidrofóbicas podendo (ou não) passar por processos de agregação para uso como aditivo lubrificante sólido. os dois objetivos se apóiam em experiências anteriores do laboratório de materiais do ctc e de espectroscopia mössbauer do cfm para uma futura formação de compósitos de interesse em metalurgia do pó. objetivos a proposta geral deste trabalho é o desenvolvimento e a caracterização de esferas de carbono obtidas pelo método hidrotérmico. dentro disso, duas frentes de pesquisa são propostas, cada qual utilizando um precursor de carbono e objetivando diâmetros diferentes, para aplicações distintas: • rota 1: produção de esferas de carbono nanométricas a partir da glicose, visando à aplicação posterior em áreas de carreamento de fármacos, catálise e sequestro de metais pesados. • rota 2: produção de esferas de carbono micrométricas a partir da glicose/frutose- resorcinol (ryu et al., 2010), visando à aplicação como lubrificante sólido em matrizes metálicas. o foco da pesquisa vai se concentrar em obter esferas lisas, soltas, com baixa dispersividade, que possam ser secas na forma de pó para armazenamento e sua posterior re-dispersão coloidal. muito importante será maximizar os rendimentos e garantir a homogeneidade e a escalabilidade tal que possa permitir a aplicabilidade tecnológica. estes parâmetros são pouco documentados na literatura até então. objetivos específicos como objetivos específicos, são propostos: rota 1 • produzir nanoesferas de carbono hidrotérmico, preferencialmente de diâmetro menor que 200 nm, utilizando a glicose como material precursor, solubilizada em água destilada. • estudar a influência dos parâmetros de síntese, como temperatura, tempo e concentração de glicose no tamanho das esferas, na dispersão e no rendimento da síntese. • caracterizar as esferas quanto ao rendimento, tamanho, textura, homogeneidade, composição e cristalinidade, a partir de técnicas de microscopia eletrônica de varredura, espectroscopia raman, difração de raio-x e análise termogravimétrica. • avaliar a influência de aditivos sementes, como o negro de fumo e pvp, por exemplo, no rendimento, morfologia e tamanho das esferas. rota 2 • produzir microesferas de carbono hidrotérmico de diâmetro médio maior que 10 µm, com alta razão c/o, pelo aumento da concentração da glicose e o tempo de processamento, ou alternativamente de uma solução de frutose e resorcinol. • estudar a influência dos parâmetros de síntese, como temperatura, tempo e concentração dos reagentes no tamanho das esferas, na dispersão, na razão c/o e c/h no rendimento da síntese. se necessário torná-las hidrofóbicas por tratamento térmico. • caracterizar as esferas quanto ao rendimento, tamanho, textura, homogeneidade, composição e cristalinidade, a partir de técnicas de microscopia eletrônica de varredura, espectroscopia raman, difração de raio-x, análise termogravimétrica e análise química para determinar a razão c/o e c/h. • verificar a possibilidade de utilizar as nanoesferas da rota 1 como sementes para a obtenção de esferas micrométricas com maior rendimento de síntese.