
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Departamento: Ciências Farmacêuticas/CIF
Dimensão Institucional: Pesquisa
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa
Título: PADRONIZAÇÃO DO MODELO DA CÂMARA DE FRANZ PARA A INVESTIGAÇÃO DA PERMEABILIDADE DE FÁRMACOS ATRAVÉS DA MUCOSA VAGINAL
Coordenador
- THIAGO CAON
Participante
- BIANCA DA COSTA BERNARDO PORT
- DÉBORA FRETES ARGENTA
- THIAGO CAON (D)
Conteúdo
A primeira etapa deste projeto consiste na padr...a primeira etapa deste projeto consiste na padronização do modelo da câmara de franz para estudos de permeabilidade vaginal, com posterior desenvolvimento de hidrogéis vaginais para tricomoníase. uma vez que o secnidazol tem se mostrado mais ativo que o metronidazol frente ao trichomonas vaginalis, este composto foi selecionado para ambas as etapas. além disso, a meia vida do secnidazol (entre 17 a 29 h) é maior em relação ao metronidazol (8 a 10 h). a possibilidade de autoaplicação das formulações, de evitar o metabolismo de primeira passagem, bem como reduzir os riscos de irritação gastrointestinais e de efeitos colaterais representam as principais vantagens de se explorar a via vaginal como uma rota alternativa para a administração deste fármaco. além disso, a alta perfusão sanguínea na mucosa vaginal permite a aplicação tanto de ativos de efeito local como de ação sistêmica. hidrogéis a base de poloxâmeros (407, 188) são visados para a administração vaginal por constituírem sistemas de formação de gel in situ dependente de temperatura, ou seja, em temperatura ambiente, o hidrogel apresenta baixa viscosidade e se distribui homogeneamente no local de ação. com a gelificação, a qual ocorre em temperaturas próxima da fisiológica, o tempo de residência da formulação na mucosa vaginal é aumentado. ainda, a presença da quitosana pode intensificar a força de adesão do hidrogel nesse tecido e relatos de uma ação in vitro desse polímero frente ao trichomonas vaginalis podem ser encontrados na literatura. com a formulação proposta, pretende-se aumentar a adesão do paciente ao tratamento, tanto pela facilidade da aplicação da formulação quanto pela redução da frequência de administração; reduzir a dose de secnidazol administrada, assim como os seus efeitos adversos, uma vez que o efeito esperado é local. com uma aplicação local, o sítio de ação é rapidamente alcançado, o que permitiria uma redução da dose já que, na via oral, parte da dose administrada sofre metabolização de primeira passagem e outra parte é perdida quando da passagem em diferentes barreiras biológicas. cabe ressaltar que ainda não há nenhuma formulação comercial tópica deste fármaco para este propósito de tratamento da tricomoníase. após o preparo dos hidrogéis, será realizada a avaliação da temperatura de gelificação, interações químicas entre fármaco e polímero, mucoadesão, reologia, liberação in vitro e, finalmente, a permeabilidade ex vivo das formulações otimizadas.
Índice de Shannon: 3.7535
Índice de Gini: 0.906119
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,88% | 3,45% | 22,47% | 3,85% | 3,62% | 5,76% | 4,67% | 6,32% | 7,83% | 3,67% | 8,24% | 4,90% | 6,80% | 4,35% | 4,82% | 5,38% |
ODS Predominates


3,88%

3,45%

22,47%

3,85%

3,62%

5,76%

4,67%

6,32%

7,83%

3,67%

8,24%

4,90%

6,80%

4,35%

4,82%

5,38%