
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Departamento: Sociologia e Ciência Política/SPO
Dimensão Institucional: Pesquisa
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa
Título: MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS NOS PADRÕES DE PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NO BRASIL: ANÁLISE LONGITUDINAL DO ENVOLVIMENTO POLÍTICO DOS BRASILEIROS 1988-2013
Coordenador
- JULIAN BORBA
Participante
- ERNESTO SEIDL (D)
- JULIAN BORBA (D)
- YAN DE SOUZA CARREIRAO (D)
Conteúdo
Diversos estudiosos do comportamento político, ...diversos estudiosos do comportamento político, sobretudo os que se dedicam a análises sobre democracias consolidadas, têm identificado nos últimos anos uma mudança consistente nos padrões de cidadania política nos regimes ocidentais. a partir de distintas matrizes teóricas e empíricas, esses pesquisadores têm identificado um crescente desencanto com as instituições centrais dos regimes democráticos efetivamente existentes, tais como os partidos e os parlamentos. esse afastamento subjetivo já estaria se materializando nas quedas das taxas de filiação partidária, sindicalização e até mesmo de comparecimento eleitoral. em síntese, o descontentamento estaria gerando gradual e consistente afastamento dos cidadãos dessa dimensão institucionalizada da vida política democrática. em paralelo a essa constatação, esses mesmos pesquisadores identificam a emergência e proliferação de novas formas de envolvimento ou engajamento político. conselhos, conferências, associações, organizações não-governamentais são apenas algumas dessas inovações (algumas mais, outras menos institucionalizadas) que vem ganhando cada vez mais expressão. tem recebido destaque especial no campo dessas inovações as várias modalidades de protesto, tais como manifestações, boicotes e ocupações. esses dois fenômenos, o refluxo da participação “convencional” e o crescimento das “novas formas de participação” são entendidos como fenômenos complementares que alguns tem associado ao desenvolvimento de um padrão de cidadania crítica em escala mundial. para a saúde da democracia essa nova cidadania seria benéfica, já que a crítica as instituições tradicionais de representação democrática não estaria conduzindo a opções autoritárias, mas ao desejo de maior participação e autonomia política dos atores sociais. apesar dessa interpretação ser consistente no contexto das democracias com longo histórico de estabilidade, é prematuro aceitar a sua validade universal, sobretudo porque as chamadas jovens democracias possuem peculiaridades que não podem ser desprezadas. em especial no caso brasileiro, nos parece questionável que o desencanto se converta de forma consistente em ativismo crítico. em razão dessas reticências é que o núcleo de pesquisas em participação política propõe uma investigação longitudinal que, focalizando um amplo leque de modalidades de participação, pretende identificar as mudanças e alterações nos padrões de cidadania política entre os brasileiros. nos interessa analisar como esse público tem se inserido na vida política nacional através da identificação da evolução de distintos indicadores de ativismo político que vão da filiação partidária ao comparecimento eleitoral e ao voto branco e nulo, mas também envolvam formas menos “institucionalizadas” como os vários “associativismos” e os comportamentos contestatórios. o recorte temporal proposto é bastante ambicioso, de 1988 a 2012, cobrindo formalmente todo o período democrático atual. com esse inventário extenso, acreditamos ser possível confirmar ou refutar as proposições acerca dessa suposta nova cidadania política. a viablidade da proposta passa pela disponibilização recente (últimos 10 anos) de um volume considerável de bases de dados de pesquisas de opinião pública e sobre comportamento político, tanto de atores individuais como coletivos. destacamos as bases dos projetos world values survey, latin american public opinion research, latinobarómetro e estudo eleitoral brasileiro, além de um conjunto menos estável de pesquisas conduzidas por institutos privados. no campo do comportamento eleitoral serão fundamentais as informações do da justiça eleitoral brasileira. além dessas, vale mencionar as inestimáveis fontes oficiais do instituto brasileira de geografia e estatística e do instituto de pesquisa econômica aplicada.
Índice de Shannon: 1.77681
Índice de Gini: 0.435986
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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1,81% | 2,00% | 1,84% | 1,42% | 3,63% | 1,08% | 1,30% | 1,75% | 1,91% | 2,30% | 1,54% | 0,97% | 1,46% | 1,20% | 1,01% | 74,78% |
ODS Predominates


1,81%

2,00%

1,84%

1,42%

3,63%

1,08%

1,30%

1,75%

1,91%

2,30%

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0,97%

1,46%

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