
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: PARTICIPAÇÃO DA QUIMIOCINA CXCL1 EM MODELOS EXPERIMENTAIS DE DOR CRÔNICA
Orientador
- JOAO BATISTA CALIXTO
Aluno
- MARIANNE NEVES MANJAVACHI
Conteúdo
A dor cro?nica e? um problema de sau?de grave, que afeta milho?es de pessoas por todo o mundo. no entanto, na?o ha? terapia farmacolo?gica disponi?vel para o tratamento adequado de pacientes com dor cro?nica. estudos recentes fornecem evide?ncias convincentes de que a neuroinflamac?a?o desempenha um papel fundamental na patoge?nese da dor cro?nica. o objetivo deste estudo foi avaliar o possível envolvimento da quimioquina cxcl1 na patogênese da dor neuropática, utilizando para isso diferentes modelos experimentais. a injeção intraneural (i.n.) de cxcl1 em camundongos causou hiperalgesia mecânica e térmica (ao calor) de longa duração, associada com migração de neutrófilos para o local da injeção no nervo ciático. a depleção destas células, após o tratamento dos animais com vimblastina, reduziu a hiperalgesia mecânica induzida pela quimiocina. a administração da cxcl1 no nervo ciático de camundongos aumentou os níveis teciduais da interleucina 1?? (il-1??), interleucina 6 (il-6) e da quimiocina ccl2, mas não do fator de necrose tumoral ?? (tnf-??). a participação da cxcl1 no modelo de ligação parcial do nervo ciático (lpnc) também foi evidenciada, uma vez que após a lesão os níveis teciduais e a expressão do rnam para a cxcl1 encontraram-se aumentados tanto no nervo ciático quanto na medula espinhal de camundongos. o tratamento com anticorpo anti-cxcl1 no momento, ou 4 dias após a lpnc reduziu de maneira significante tanto a hiperalgesia mecânica como a térmica (ao calor). além disso, a administração intratecal (i.t.) do anticorpo anti-cxcl1 foi eficaz em inibir a hiperalgesia mecânica induzida pela lpnc, sugerindo a participação central desta quimiocina no desenvolvimento da dor neuropática. estendendo os resultados anteriores, foi demonstrado que a participação da cxcl1 nos mecanimos envolvidos na lpnc depende da migração de neutrófilos, bem como da liberação de mediadores inflamatórios, especialmente da il-1?? e il-6. finalmente, avaliou-se o possível envolvimento da quimiocina cxcl1 em um modelo de dor neuropa?tica na?o relacionado a lesa?o direta de nervos, a neuropatia perife?rica induzida pelo paclitaxel (ptx), um quimiotera?pico de amplo uso cli?nico. a administração repetida de ptx induziu o aumento significativo da expressa?o do rnam para cxcl1 tanto no grd como na medula espinhal, bem como aumentou os níveis teciduais desta quimiocina na medula espinal. o tratamento sistêmico com o anticorpo anti-cxcl1, mas não o com antagonista do receptor cxcr2, reduziu a hiperalgesia mecânica instalada induzida pelo ptx. de modo relevante, o tratamento preventivo destas drogas quando administrados pela via intratecal inibiram de maneira significativa a hiperalgesia mecânica induzida pelo ptx. estes resultados sugerem a participação da quimiocina cxcl1 e do seu receptor expressos na medula espinhal no desenvolvimento da neuropatia induzida pelo ptx. ainda os mecanismos centrais envolvidos na hiperalgesia mecânica induzida pelo ptx parecem depender da ativac?a?o da via de sinalização pi3k/akt, e não das enzimas plc e pkc. os resultados do presente estudo demonstraram que a quimiocina participa dos mecanismos envolvidos no estabelecimento e manutenção da dor crônica em modelos experimentais. desta maneira, estratégias que contribuam para inibir a ação e/ou a liberação desta quimiocina poderiam constituir ferramentas terapêuticas importantes para o tratamento da dor neuropática em seres humanos.
Índice de Shannon: 3.90825
Índice de Gini: 0.927232
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,70% | 5,08% | 15,40% | 5,23% | 5,90% | 6,40% | 5,33% | 7,39% | 5,97% | 5,62% | 7,43% | 5,01% | 4,35% | 5,25% | 4,33% | 6,59% |
ODS Predominates


4,70%

5,08%

15,40%

5,23%

5,90%

6,40%

5,33%

7,39%

5,97%

5,62%

7,43%

5,01%

4,35%

5,25%

4,33%

6,59%