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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: ANÁLISE FARMACOLÓGICA E COMPORTAMENTAL DE UM MODELO DE OSTEOARTRITE POR INJEÇÃO DE IODOACETATO MONOSSÓDICO NA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR DE RATOS

Orientador
  • CARLOS ROGERIO TONUSSI
Aluno
  • DANIEL TIAGO BARBOSA

Conteúdo

Entre as patologias que acometem a articulação temporomandibular (atm), a doença articular degenerativa, ou osteoartrite (oa), constitui-se a mais comum. estima-se que 10% da população mundial com idade acima de 60 anos sofre de algum tipo de dor associada à oa, sendo considerada uma doença relacionada à idade. entre gêneros, sua prevalência apresenta proporções acima de 2:1 para mulheres. dessa maneira, o presente trabalho teve por objetivo avaliar comportamental e farmacologicamente a eficácia do composto iodoacetato monossódico (mia) injetado na atm de ratos. a injeção bilateral (50 ?l) de mia foi aplicada no compartimento superior da atm dos animais. para avaliar alterações nociceptivas e funcionais, procederam-se testes de observação comportamental nociceptiva (ocn) e ingesta alimentar (ia). inicialmente, realizou-se uma curva dose-resposta do mia (doses de 0,5; 1; 2 e 3 mg) para padronização da dose capaz de reproduzir alterações nociceptivas e funcionais na articulação durante 21 dias. a dose de 0,5 mg de mia foi a menor dose responsiva capaz de sustentar as alterações durante todo o protocolo e demonstrar características crônicas do modelo. para validação farmacológica do modelo, tratamentos utilizando fármacos mais comuns para dor da oa temporomandibular foram realizados no sétimo dia após injeção do mia: dexametasona (2,5; 4 e 6 mg/kg, i.p.); naproxeno (30,9 e 61,8 mg/kg, v.o.); celecoxibe (6,3; 12,6 e 25,1 mg/kg, v.o.); paracetamol (30 e 45 mg/kg, v.o.); morfina (1, 2 e 4 mg/kg, i.p.); amitriptilina (1,5 e 10,8 mg/kg, i.p.). além destes, como proposta experimental, avaliou-se a tripsina (0,75; 1,5; 2,95 e 6 mg/kg, v.o.). os mesmos foram testados quanto a sua capacidade analgésica nos testes de ocn e ia. os fármacos dexametasona (4,6 mg/kg), paracetamol (30 mg/kg), morfina (4 mg/kg), amitriptilina (10,8 mg/kg) e tripsina (1,5 mg/kg) foram capazes de alterar para padrões positivos todos os comportamentos observados (coçar com a pata traseira, chacoalhar de cabeça, repousar/dormir e mastigar). contudo, os aines celecoxibe (12,6 mg/kg) e naproxeno (30,9 mg/kg) foram capazes de reduzir apenas o tempo do comportamento de mastigar e o número de chacoalhadas de cabeça. em relação ao teste de ia, somente a dexametasona e o paracetamol não elevaram a quantidade de ração ingerida pelos animais. ainda, a vagotomia subdiafragmática foi capaz de inibir a ação da tripsina (1,5 mg/kg, v.o.) sobre os testes nociceptivos, sugerindo uma relação entre nervo vago e a atividade da protease. em suma, a injeção de mia na atm levou a alterações comportamentais nociceptivas, bem como prejuízo funcional da articulação durante 21 dias, além de responder à abordagem farmacológica comum da oa, revelando perfil semelhante à patologia humana e, dessa forma, constituindo-se promissor e consistente modelo para estudo da oa na atm.

Índice de Shannon: 3.79615

Índice de Gini: 0.915652

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,33% 16,70% 12,78% 4,51% 4,29% 4,29% 4,54% 4,60% 4,23% 3,63% 5,06% 10,77% 3,97% 7,01% 3,45% 5,84%
ODS Predominates
ODS 2
ODS 1

4,33%

ODS 2

16,70%

ODS 3

12,78%

ODS 4

4,51%

ODS 5

4,29%

ODS 6

4,29%

ODS 7

4,54%

ODS 8

4,60%

ODS 9

4,23%

ODS 10

3,63%

ODS 11

5,06%

ODS 12

10,77%

ODS 13

3,97%

ODS 14

7,01%

ODS 15

3,45%

ODS 16

5,84%