
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Tese
Título: TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA A ANTÍGENOS CARDÍACOS COMO ABORDAGEM TERAPÊUTICA NO REPARO TECIDUAL MIOCÁRDICO
Orientador
- JAMIL ASSREUY FILHO
Aluno
- ELISABETE REGINA BOF
Conteúdo
Após um episódio de infarto do miocárdio, cardiomiócitos necrosados liberam componentes intracelulares os quais se configuram como antígenos, e desencadeiam assim, uma resposta autoimune contra o tecido cardíaco. em um trabalho prévio realizado por nosso grupo encontramos que a tolerância imunológica aos antígenos cardíacos pode ser reforçada por meio do tratamento oral com proteínas cardíacas, e parece ser benéfica ao processo de reparo tecidual e função cardíaca após a indução de isquemia. desta forma, o principal objetivo deste trabalho foi estudar em maiores detalhes estas observações e ainda, caracterizar o fenótipo dos leucócitos presentes no infiltrado celular inflamatório. lesões cardíacas semelhantes ao infarto foram induzidas em ratos wistar machos (grupo iso) através da injeção de altas doses de isoproterenol (150 mg/kg, em dois dias consecutivos). a tolerância imunológica aos antígenos cardíacos foi desenvolvida por meio da exposição oral aos componentes do coração 7 dias antes da indução da lesão miocárdica (grupo tol+iso). animais naïve foram usados como controles não-infartados (grupo ctr). com a finalidade de se acessar a função cardíaca e o processo inflamatório que tomou parte após a indução da lesão isquêmica, foram realizadas avaliação hemodinâmica e análise imunohistoquímica. observamos que, enquanto os animais do grupo iso apresentaram um proeminente dano sistólico e diastólico cardíaco, os animais do grupo tol+iso apresentaram fração de ejeção preservada tanto 3 dias após a indução da lesão miocárdica isquêmica (ctr 73,4 ± 2,8; iso 44,6 ± 6,3; tol+iso 74,3 ± 4,4; p < 0,05 entre o grupo ctr e o grupo iso), quanto 15 dias após (ctr 73,4 ± 2,8; iso 53,6 ± 8.,8; tol+iso 66,6 ± 4,1; p < 0,05 entre grupo ctr e grupo iso). a análise imunohistoquímica dos níveis de expressão de il-10, arginase-1, nos-2 e fosfo-p65 revelou que os animais tornados tolerantes aos antígenos cardíacos (tol+iso) são capazes de mobilizar a resposta anti-inflamatória de forma antecipada e mais pronunciada, quando comparado aos animais do grupo iso. em conjunto, nossos dados sugerem que a tolerância oral aos antígenos cardíacos pode ser capaz de melhorar o processo de reparo tecidual após lesão isquêmica, uma vez que acelerou o processo de resolução da inflamação, e que isso se correlacionou com o melhor desempenho cardíaco global.
Índice de Shannon: 3.97579
Índice de Gini: 0.935367
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,10% | 6,06% | 8,16% | 5,96% | 6,68% | 4,99% | 5,84% | 8,39% | 7,37% | 5,84% | 7,18% | 5,07% | 4,91% | 6,05% | 4,76% | 7,65% |
ODS Predominates


5,10%

6,06%

8,16%

5,96%

6,68%

4,99%

5,84%

8,39%

7,37%

5,84%

7,18%

5,07%

4,91%

6,05%

4,76%

7,65%