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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Tese

Título: REPRESENTING IN ORDER TO INTERACT: AN INTERACTIONIST APPROACH TO ONTOLOGY

Orientador
  • DECIO KRAUSE
Aluno
  • MARLON HENRIQUE DOS SANTOS TEIXEIRA

Conteúdo

A presente tese consiste em um ensaio de ontologia, o qual chamo de interacionista. a ontologia interacionista afirma que a realidade consiste nessas restrições que limitam o campo de interações possíveis para aquele das interações com sucesso com o entorno. contudo, como qualquer sentido de realidade que venhamos a ter advém de nossa experiência interna, meu primeiro esforço será o de relacionar nossa noção intuitiva e interna de realidade com essa de interação. desse modo, no segundo capítulo, interpreto o sistema nervoso central (snc) como um sistema de controle que produz motricidade a fim preservar a vida do organismo. nossas representações internas são entendidas como uma estratégia para melhorar o desempenho de controle. a eficiência do controle depende da capacidade de processamento de informação, que por sua vez reflete na qualidade de nossas representações. nesse contexto, qualquer conteúdo representacional, quer sejam nossas representações biológicas ou qualquer representação formal, é interpretado como cumprindo um papel de produção de ação. no terceiro capítulo, questiono sobre se o processamento de informação do snc teria alguma perda de informação – isto é, se nós seríamos capazes de “ver” toda a realidade. defino uma medida do desempenho do snc em termos de ações com sucesso: nenhuma perda implica nenhum acidente e alguma perda implica em algum acidente. no quarto capítulo, assumo que nossa percepção é um caso de processamento com perda de informação e investigo sobre como o snc escolhe os bits adequados para a sobrevivência do organismo. minha explicação reserva um lugar tanto para a contribuição evolucionária quanto para a cultural. a contribuição evolucionária a nossa percepção ocorre ao nível do sistema de processamento periférico a qual define um amplo conjunto de categorias – os aspectos mais gerais de nossa percepção. a contribuição cultural ocorre ao longo do desenvolvimento do organismo e define um conjunto mais específico de características da percepção. defendo que fatores culturais, desde interações entre grupos sociais até o manuseio de linguagens formais, formam um espectro contínuo moldando nossa percepção. no quinto capítulo, questiono sobre como o snc poderia aumentar seu processamento de informação. interpreto o advento do surgimento das linguagens simbólicas como uma estratégia que reduz o custo de processamento de informação, desse modo, aumentando nosso controle sobre o entorno. no último capítulo, desenvolvo a tese ontológica interacionista em detalhes e comento outras consequências filosóficas.

Índice de Shannon: 3.94724

Índice de Gini: 0.932653

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,03% 6,12% 6,61% 8,01% 6,21% 4,59% 5,06% 6,64% 6,53% 3,82% 6,24% 6,88% 5,19% 8,03% 4,94% 11,11%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

4,03%

ODS 2

6,12%

ODS 3

6,61%

ODS 4

8,01%

ODS 5

6,21%

ODS 6

4,59%

ODS 7

5,06%

ODS 8

6,64%

ODS 9

6,53%

ODS 10

3,82%

ODS 11

6,24%

ODS 12

6,88%

ODS 13

5,19%

ODS 14

8,03%

ODS 15

4,94%

ODS 16

11,11%