Responsive image
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Filosofia e Ciências Humanas

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Tese

Título: ´´ETICA COMO CIÊNCIA EM THOMAS HOBBES

Orientador
  • DELAMAR JOSE VOLPATO DUTRA
Aluno
  • MARCIO SECCO

Conteúdo

Thomas hobbes apresenta em seu leviatã a ética como um ramo da filosofia natural. ela é concebida com uma investigação das “consequências das paixões”. a classificação da investigação moral como uma ciência que é parte da física foi tomada por alguns comentadores como um sinal do caráter descritivo da teoria moral hobbesiana. algumas interpretações que propuseram uma teoria moral com conteúdo prescritivo viram a necessidade de tomarem a moralidade como uma investigação independente da filosofia natural. alguns intérpretes tentaram tomar a sério a ideia de que a ética está vinculada às ciências naturais e defenderam a teoria moral hobbesiana como sendo uma vertente do naturalismo moral. a presente tese parte da possibilidade de se afirmar a ética como uma investigação que segue um padrão científico na perspectiva hobbesiana, e ao mesmo tempo tenta mostrar que ela é uma teoria prescritiva com uma normatividade moral em sentido forte. a ética é tomada neste trabalho não como uma descrição das paixões e suas consequências como podem ser vistas na realidade e nas condutas particulares, mas como a construção de um modelo racional de ação que toma a natureza humana de um ponto de vista universal. ciência é o trabalho da razão. a razão articula nomes e proposições em teorias. nomes e proposições assim articulados podem causar em nossa mente um arranjo diferente de nossas ideias. a razão é capaz de corrigir nossas concepções de várias maneiras. estas correções são feitas através da linguagem, concebida como “signos” ou “marcas sensíveis” de nossos pensamentos. nomes e proposições articulados em uma teoria ética compõem o que podemos tomar como a forma racional de conceber a ação humana. todas as ações ou paixões que aparecem sem uma organização racional ou não são racionalmente justificáveis não podem ser aceitas como “boas” e nem “corretas”. assim, a ética não apenas uma tentativa de compreender quais são as paixões e quais são as ações que os homens empreendem normalmente, mas quais são as conexões necessárias de nossas crenças. o modelo racional da natureza humana e da ação humana não pode engendrar contradições. a investigação das consequências das paixões humanas é a investigação do modelo coerente da natureza humana, das paixões não contraditórias e das contradições que devem ser evitadas. uma teoria coerentista da verdade é apresentada como a melhor interpretação do conceito de ciência verdadeira na teoria hobbesiana.

Índice de Shannon: 3.63683

Índice de Gini: 0.883594

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,45% 4,31% 4,74% 5,51% 6,35% 3,87% 3,60% 5,88% 6,29% 3,80% 5,16% 3,97% 4,16% 5,36% 5,11% 28,45%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

3,45%

ODS 2

4,31%

ODS 3

4,74%

ODS 4

5,51%

ODS 5

6,35%

ODS 6

3,87%

ODS 7

3,60%

ODS 8

5,88%

ODS 9

6,29%

ODS 10

3,80%

ODS 11

5,16%

ODS 12

3,97%

ODS 13

4,16%

ODS 14

5,36%

ODS 15

5,11%

ODS 16

28,45%