
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Tese
Título: AERAÇÃO EM CULTIVOS SUPERINTENSIVOS DE TILÁPIAS OREOCHROMIS NILOTICUS, EM BIOFLOCOS E COM TROCA MÍNIMA DE ÁGUA
Orientador
- LUIS ALEJANDRO VINATEA ARANA
Aluno
- JESUS JOSELINO MALPARTIDA PASCO
Conteúdo
Em sistemas que utilizam a tecnologia de bioflocos, os aeradores precisam fornecer oxigênio suficiente para a respiração dos organismos cultivados e da biota acompanhante. o sistema de aeração empregado deve ser capaz de manter o material particulado em suspensão evitando a formação de zonas mortas dentro dos tanques de cultivo. devido a que os aeradores devem funcionar as 24 horas do dia, durante todo o ciclo de cultivo, o custo de energia elétrica é mais elevado do que quando são usados em sistemas convencionais. consequentemente, escolhendo o modelo de aerador mais eficiente, conseguira-se reduzir custos e incrementar os lucros. o objetivo desta pesquisa foi de determinar, dentre os modelos mais utilizados na piscicultura brasileira, aquele que seja o mais eficiente em termos de consumo de energia elétrica e que satisfaça os requerimentos do sistema de produção com bioflocos sem causar impactos no crescimento dos organismos cultivados nem na funcionalidade do floco formado. inicialmente, as características físicas e mecânicas de quatro modelos de aeradores foram observadas. os modelos utilizados foram o chafariz, o aerador de pás, o propulsor e o modelo soprador. a eficiência padrão dos aeradores (sae) foi avaliado como fator comparativo. a metodologia de determinação de sae foi inicialmente aplicada em água salgada sem sólidos em suspensão (clara) para obter o aerador mais eficiente. o modelo chafariz obteve o maior sae (2,03 kg o2.kwh-1) e foi selecionado para testar seu sae em baixas salinidades tanto em água clara como em bioflocos. em baixa salinidade também foi testado o soprador considerando como controle. ambos modelos de aeradores diminuíram o sae em água com bioflocos em baixas salinidades (0,89 kg o2.kwh-1 para o chafariz e 0,23 kg o2.kwh-1 para o soprador). os resultados em baixas salinidades em ambos tipos de água confirmam a que as variações de salinidade influenciam no valor de sae. isto pode ser devido à dificuldade da transferência de oxigênio quando acontecem mudanças na densidade da água, na tensão superficial, no diâmetro da gotícula ou borbulha formada e na concentração de sólidos suspensos na coluna de água. embora a salinidade influenciou negativamente no sae, o modelo chafariz manteve a prevalência sobre o modelo soprador. na última parte da pesquisa, foi realizado um cultivo de tilápia oreochromis niloticus com altas densidades iniciais (7 kg.m-²) para testar a influência do modelo chafariz nos bioflocos formados. parâmetros de qualidade de água e de desempenho dos peixes cultivados foram medidos. a maioria dos índices de desempenho foram melhores (p<0,05) para o modelo chafariz do que para o modelo soprador. a temperatura média da água, tanto de manhã como à tarde, foi maior utilizando o modelo soprador. isto pode ter relação com a forma de incorporar oxigênio na água, já que o modelo chafariz aumenta a superfície de contato entre a água e o ar, provocando uma maior troca térmica o que aumenta o esfriamento da água. embora a temperatura da água foi menor (p<0,05) nos tanques contendo o modelo chafariz, o ganho de peso diário não apresentou diferenças significativas (p>0,05), e além disso a produtividade atingida pelo modelo chafariz (14,1 kg.m-2) foi maior (p<0,05) do que a obtida pelo modelo soprador (13,5 kg.m-2). finalmente, conclui-se que o modelo chafariz cumpre com os requisitos para ser utilizado em cultivos superintensivos de tilápias em bioflocos.
Índice de Shannon: 3.18374
Índice de Gini: 0.808839
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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2,37% | 5,13% | 3,34% | 2,55% | 2,12% | 39,66% | 9,68% | 2,48% | 5,24% | 1,96% | 3,00% | 4,72% | 2,86% | 10,13% | 2,35% | 2,41% |
ODS Predominates


2,37%

5,13%

3,34%

2,55%

2,12%

39,66%

9,68%

2,48%

5,24%

1,96%

3,00%

4,72%

2,86%

10,13%

2,35%

2,41%