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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Filosofia e Ciências Humanas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Tese

Título: TRABALHO, MEDICINA E LEGISLAÇÃO NA COLÔMBIA (1910-1946)

Ano: 2015

Orientador
  • ADRIANO LUIZ DUARTE
Aluno
  • OSCAR FERNANDO GALLO VELEZ

Conteúdo

Na primeira metade do século xx, consolidou-se na medicina um campo de conhecimento diretamente preocupado com a saúde dos trabalhadores. em contraste com a higiene social e os esforços caraterísticos da saúde pública, a medicina do trabalho visava prevenir os acidentes de trabalho e diagnosticar doenças que afetavam especificamente os trabalhadores. as razões para o surgimento da medicina do trabalho mudam de um país para outro, mas pesquisas recentes sugerem que houve avanços definitivos neste campo em torno da década de 1930. a medicina do trabalho contrasta com outras formas de medicina, principalmente, porque seu objeto de estudo são cidadãos trabalhadores, amparados por certos direitos sociais. existe, certamente, ampla discussão sobre estes temas sob outros pontos de vista. contudo, parte-se do pressuposto que, na colômbia, os trabalhadores são sujeitos do direito positivo, desde a lei n. 57 de 1915, sobre acidentes de trabalho, e que a reforma constitucional de 1936 reiterou o trabalho como um direito social. coerente com esta ideia de cidadania social, os capítulos foram construídos sobre a ideia de que a saúde dos trabalhadores deve ser entendida em sua dimensão e complexidade, considerando-se o processo de objetivação médica das questões relativas ao trabalho e o processo de legitimação e institucionalização destes aspectos. daí que o primeiro capítulo, analise o problema das doenças sociais, mais concretamente o alcoolismo, reflete sobre a emergência da fadiga no discurso médico colombiano e, por último, busca analisar o debate sobre o fator humano, fundamental para a emergência de uma nova forma de se observar o corpo do trabalhador. no segundo e terceiro capítulos, procurou-se compreender quando e como se passou das perspectivas do infortúnio para a do acidente de trabalho; da enfermidade para a da doença profissional. todo isso vinculado a uma série de transformações discursivas e legislativas. no quarto capítulo, analisou-se o contexto histórico e o processo de formação e funcionamento do escritório geral do trabalho e da inspeção nacional do trabalho. o conjunto, mostra a emergência de um saber sobre os corpos em risco e o processo concomitante de surgimento da legislação trabalhista no que tange concretamente a questões de saúde e, por sua vez, as instituições laborais correlatas.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.98399

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,98% 6,07% 7,61% 6,22% 6,53% 5,38% 6,19% 7,84% 7,38% 5,46% 7,53% 5,52% 4,89% 6,73% 5,30% 6,37%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

4,98%

ODS 2

6,07%

ODS 3

7,61%

ODS 4

6,22%

ODS 5

6,53%

ODS 6

5,38%

ODS 7

6,19%

ODS 8

7,84%

ODS 9

7,38%

ODS 10

5,46%

ODS 11

7,53%

ODS 12

5,52%

ODS 13

4,89%

ODS 14

6,73%

ODS 15

5,30%

ODS 16

6,37%