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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Desportos

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: MUDANÇAS DE ADIPOSIDADE EM ESCOLARES DE 7 A 10 ANOS E RASTREAMENTO DO EXCESSO DE PESO DA INFÂNCIA PARA A ADOLESCÊNCIA: UM ESTUDO TRANSVERSAL E LONGITUDINAL

Orientador
  • MARIA ALICE ALTENBURG DE ASSIS
Aluno
  • DANIELLE BIAZZI LEAL

Conteúdo

Esta tese foi realizada com o objetivo de analisar as mudanças de adiposidade em escolares de sete a dez anos e o rastreamento do status de peso da infância para a adolescência em uma amostra de crianças e adolescentes do município de florianópolis, durante um período de cinco anos. para tal foram realizados três estudos, dos quais, dois foram de natureza transversal e um longitudinal. os estudos transversais foram conduzidos com uma amostra probabilística de escolares de sete a dez anos de idade que participaram de dois inquéritos, realizados em 2002 (n=2.936) e em 2007 (n=1.232). no estudo longitudinal participaram escolares que no estudo base (2002) tinham idade entre sete e dez anos (n=2.959) e no seguimento (2007) tinham entre 11 e 14 anos (n=742). nos estudos transversais foram analisadas as mudanças dos indicadores antropométricos (índice de massa corporal [imc], circunferência da cintura [cc], razão cintura-estatura, dobras cutâneas do tríceps, subescapular, suprailíaca e panturrilha medial), de prevalências de baixo peso, excesso de peso e obesidade, utilizando-se os pontos de corte de referências internacionais e nacional do imc, de déficit de estatura-para-idade e de risco e excesso de adiposidade abdominal (pontos de corte da cc da referência britânica). adicionalmente foi determinada a contribuição de características individuais e da escola na variação do escore z do imc dos escolares por meio de modelagem multinível, por sexo e ano de estudo. no estudo longitudinal foi investigada a influência de fatores sociodemográficos e do estado nutricional dos pais na mudança do status de peso (de acordo com o imc) da infância para adolescência. para tal utilizou-se a regressão multinomial multivariada para estimar as probabilidades da mudança na trajetória do status de peso da infância para adolescência, tendo como referência o grupo que manteve o peso normal. entre os estudos transversais de 2002 e 2007, as prevalências de déficit de estatura-para-idade, baixo peso, obesidade e excesso de adiposidade abdominal permaneceram estáveis, enquanto que o sobrepeso (incluindo obesidade) aumentou em ambos o sexos. o risco de adiposidade abdominal aumentou em meninos, mas não em meninas. o imc, cc e dc apresentaram tendência de aumento em todas as classes de idade, em ambos os sexos. a mudança relativa observada para as medianas das dc centrais (subescapular e suprailíaca) foi maior do que para as dc periféricas (tríceps e panturrilha medial). na análise multinível, a contribuição do nível escola na variação do escore z do imc foi baixa em 2002 (3%) e 2007 (6%), no entanto, as 2 associações foram significativas. variáveis preditoras do nível individual explicaram 8,6-9,4% (para meninos e meninas em 2002, respectivamente) e 10,2-13,0% (para meninas e meninos, em 2007, respectivamente) da variação do imc. em ambas as pesquisas, a variável com maior influência sobre o imc dos escolares foi o estado nutricional da mãe. nas análises longitudinais, a probabilidade de manutenção do excesso de peso na adolescência mais do que quadruplicou entre os sete e 14 anos de idade. a probabilidade de manter o peso normal na adolescência foi maior nas crianças do quintil superior de renda familiar mensal. a obesidade dos pais reduziu em 20% a probabilidade das crianças manterem o peso normal na adolescência. devido a esses resultados, as recomendações para medidas de política como parte da prevenção do sobrepeso/obesidade infantil devem começar em idades precoces, incluir além de intervenções escolares e com foco em mudanças de comportamento individual, estratégias com engajamento familiar. intervenções claramente dirigidas às mães dos escolares e àqueles com baixa posição socioeconômica deve ser uma prioridade.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.84109

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
6,40% 10,25% 10,74% 14,83% 7,53% 3,65% 3,70% 6,31% 3,48% 7,29% 4,41% 3,51% 4,60% 4,23% 4,05% 5,02%
ODS Predominates
ODS 4
ODS 1

6,40%

ODS 2

10,25%

ODS 3

10,74%

ODS 4

14,83%

ODS 5

7,53%

ODS 6

3,65%

ODS 7

3,70%

ODS 8

6,31%

ODS 9

3,48%

ODS 10

7,29%

ODS 11

4,41%

ODS 12

3,51%

ODS 13

4,60%

ODS 14

4,23%

ODS 15

4,05%

ODS 16

5,02%