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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Socioeconômico

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Contabilidade

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: EFEITOS DA TRANSPARÊNCIA INTERNA DO SISTEMA DE CONTROLE GERENCIAL, DA DEPENDÊNCIA DE CRIATIVIDADE E DO FLOW SOBRE A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Orientador
  • ILSE MARIA BEUREN
Aluno
  • DANIELE CRISTINA BERND

Conteúdo

A literatura reconhece a capacidade dos sistemas de controle gerencial (scg) atuar no comportamento dos indivíduos no ambiente laboral. argumenta-se que estes comportamentos se refletem tanto de forma positiva quanto negativa sobre os resultados individuais e organizacionais, conforme as configurações e design dos scg e de controles específicos. para gerenciar os funcionários, as empresas tradicionalmente empregam sistemas formais de gerenciamento de resultados, tais como o sistema de mensuração de desempenho (pms). estes sistemas, além de especificar e gerenciar o alcance das metas organizacionais, monitorar e comunicar níveis de desempenho, possuem potencial motivacional. dentro deste contexto, este estudo tem como objetivo geral analisar os efeitos da transparência interna do pms, da dependência de criatividade e do flow sobre a avaliação de desempenho. busca avaliar em que medida uma (alta vs. baixa) transparência interna do pms e uma (alta vs. baixa) dependência de criatividade da organização influenciam os comportamentos de vieses na determinação dos bônus ao avaliar o desempenho de subordinados. tem como lente teórica a teoria do flow, abordagem que se concentra na motivação intrínseca, e busca identificar os efeitos da frequência de experienciar o flow (motivação intrínseca) sobre decisões de avaliação de desempenho. uma experimento on-line foi realizado, por meio de um modelo fatorial 2 x 2 (4 casos) between-subjects (entre sujeitos) com alunos de graduação em contabilidade e administração de uma universidade federal do sul do brasil. os resultados sinalizam que os extremos da configuração (alta vs. baixa) do design dos scg e das características estratégicas de dependência de criatividade dos funcionários podem estar sujeitos à vieses do avaliador. especificamente, aponta-se que uma alta transparência interna do pms e uma alta dependência de criatividade levam a um maior viés de centralidade (compactação) dos valores de bônus atribuídos aos subordinados. já uma baixa transparência interna e uma baixa dependência de criatividade levam a um menor viés de centralidade (baixa compactação ou diferenciação) dos valores de bônus atribuídos aos subordinados. a interação destas duas configurações gerenciais apenas demonstra intensificação dos vieses. além disso, identificou-se que a frequência do avaliador experienciar o flow modera a relação entre a dependência de criatividade e a avaliação de desempenho. e, demonstra que, assim como as configurações organizacionais (fatores contextuais), a motivação intrínseca do avaliador (fator individual) também exerce influência em comportamentos de vieses sobre as alocações de bônus dos subordinados. com isso, entre as contribuições da pesquisa, destacam-se: (i) indicação de fatores determinantes de vieses sobre as alocações de bônus aos subordinado no processo de avaliação de desempenho, em particular de maior ou menor incidência do viés de centralidade; (ii) a ampliação de discussões relacionadas ao contexto gerencial, em particular da abordagem da formalização dos controles habilitantes dos pms com foco na característica da transparência interna; (iii) evidências dos efeitos do design e das características estratégicas do sistema de controle gerencial nos comportamentos de gerentes intermediários no processo de avaliação de desempenho; e (iv) a inclusão de investigações relacionadas ao flow à luz da contabilidade gerencial, com a sua influência na avaliação de desempenho.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.92031

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,43% 4,32% 6,83% 12,21% 4,79% 5,98% 4,53% 7,65% 7,24% 4,31% 5,70% 6,33% 5,80% 6,73% 4,43% 9,72%
ODS Predominates
ODS 4
ODS 1

3,43%

ODS 2

4,32%

ODS 3

6,83%

ODS 4

12,21%

ODS 5

4,79%

ODS 6

5,98%

ODS 7

4,53%

ODS 8

7,65%

ODS 9

7,24%

ODS 10

4,31%

ODS 11

5,70%

ODS 12

6,33%

ODS 13

5,80%

ODS 14

6,73%

ODS 15

4,43%

ODS 16

9,72%