O planejamento da opera?c~ao de sistemas hidrot?ermicos ?e uma tarefa complexa. no brasil, a maneira encontrada para se utilizar racionalmente a ?agua para gera?c~ao de energia el?etrica foi a ado?c~ao de um modelo operativo centralizado. no entanto, em ambientes de competi?c~ao, o despacho centralizado pode criar distor?c~oes entre os lucros reais e previstos, podendo levar a aumentos inesperados nos pre?cos da energia. este trabalho visa comparar os resultados apresentados pelo modelo centralizado e duas outras metodologias, denominadas descentralizadas, que d~ao maior autonomia para os produtores no despacho de pot^encia de suas usinas. o estudo ?e feito considerando um horizonte de m?edio prazo de um ano dividido em 12 per??odos (meses). os modelos descentralizados n~ao excluem o papel do operador do sistema. no entanto, este passa ?a coordenar as ofertas de pot^encia dos produtores a m de de nir despachos fact??veis para o sistema. as duas metodologias expressam graus crescentes de descentraliza?c~ao no despacho de pot^encia. a primeira baseia-se na solu?c~ao de um ?unico problema de otimiza?c~ao estoc?astica de dois n??veis, enquanto a segunda ?e representada por um conjunto de problemas de otimiza?c~ao estoc?astica de dois n??veis. duas abordagens s~ao usadas na representa?c~ao desses problemas, a primeira baseada em metas de volume e a segunda baseada em pre?cos de gera?c~ao. modelos estoc?asticos de dois est?agios e a t?ecnica de janelas deslizantes s~ao empregados para obter os despachos de gera?c~ao. os modelos foram testados em dois equivalentes do sistema el?etrico brasileiro e os resultados permitem a observa?c~ao das vantagens e desvantagens da centraliza?c~ao e descentraliza?c~ao.