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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: HOMEOSTASE GLICÊMICA EM RATAS COM PERDA DE FUNÇÃO OVARIANA E TRATADAS COM GLICOCORTICOIDE

Ano: 2015

Orientador
  • ALEX RAFACHO
Aluno
  • FRANCIELLE GARGHETTI BATTISTON

Conteúdo

O glicocorticoide (gc) é amplamente aplicado na clínica para o tratamento de doenças inflamatórias. seu uso prolongado repercute sobre a homeostase glicêmica podendo levar a resistência periférica à insulina (ri). mulheres na transição de segunda para a terceira idade iniciam um processo natural de falha ovariana, a menopausa. na menopausa há ganho de peso e modificações na distribuição da gordura, especialmente na região visceral. a associação entre gcs e menopausa não está bem estabelecida na literatura. assim, avaliamos as repercussões da perda de função ovariana associada ao tratamento com gc sobre parâmetros relacionados à homeostase glicêmica. para tanto, ratas wistar (28 dias de vida) foram submetidas à falha ovariana por meio da administração de 4-vinilciclohexeno diepóxido (4-vcd), i.p. (vcd) ou receberam somente veículo (ctl) e 168 dias após foram tratadas com dexametasona (1 mg/kg, p.c., i.p.) por 5 dias consecutivos (dex e vcd+dex) ou veículo (ctl e vcd). o grupos dex e vcd+dex demonstraram redução da massa corporal e da ingestão alimentar durante tratamento com dexametasona (p<0,05). as ratas tratadas com dexametasona apresentaram aumento na glicemia, insulinemia, triacilgliceridemia e conteúdo de glicogênio hepático vs. seus respectivos grupos controles (p<0,05) não havendo nenhum efeito do tratamento com 4-vcd per se. o tratamento com 4-vcd não alterou a sensibilidade à insulina, enquanto que os grupos tratados com dexametasona apresentaram redução da sensibilidade comparada aos seus respectivos controles (p<0,05). o grupo vcd exibiu intolerância à glicose (gtt i.p.) vs. grupo ctl (p<0,05) e a intolerância presente no grupo dex não foi potencializada pelo tratamento com o 4-vcd (vcd+dex). no desafio glicêmico oral o tratamento com 4-vcd não promoveu nenhuma alteração nos grupos vcd e vcd+dex em relação aos seus respectivos controles. o tratamento com o 4-vcd não causou nenhuma alteração na massa de células ? no grupo vcd, porém impediu a compensação do incremento compensatório (grupo vcd+dex) ocorrido no grupo dex. o tratamento com gc resultou em marcante elevação dos valores de progesterona plasmática vs. grupo ctl (p<0,05). concluímos que o tratamento com o 4-vcd não promove alterações nos parâmetros metabólicos basais, mas causa intolerância à glicose. o tratamento com o 4-vcd não predispõe às ratas a maiores disfunções metabólicas causadas pelo tratamento com gc, exceto pela atenuação do incremento da massa de células ? induzida pela administração de dexametasona.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.62799

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,12% 5,43% 28,05% 3,21% 3,58% 8,01% 3,55% 5,17% 3,71% 6,66% 5,62% 6,48% 4,15% 3,82% 3,72% 4,71%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

4,12%

ODS 2

5,43%

ODS 3

28,05%

ODS 4

3,21%

ODS 5

3,58%

ODS 6

8,01%

ODS 7

3,55%

ODS 8

5,17%

ODS 9

3,71%

ODS 10

6,66%

ODS 11

5,62%

ODS 12

6,48%

ODS 13

4,15%

ODS 14

3,82%

ODS 15

3,72%

ODS 16

4,71%