
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA ATENÇÃO BÁSICA NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS
Orientador
- MARIA CRISTINA MARINO CALVO
Aluno
- PAULA VITALI MICLOS
Conteúdo
Introdução: o sistema público de saúde brasileiro não consegue suprir totalmente a demanda por serviços com a oferta disponível. neste sentido, a avaliação da atenção básica, objeto deste trabalho, visa identificar como alocar de forma mais eficiente os recursos escassos. objetivo: avaliar o desempenho da atenção básica nos municípios brasileiros. métodos: pesquisa avaliativa, transversal, com abordagem quantitativa, sobre o desempenho da atenção básica nos municípios brasileiros utilizando a ferramenta análise envoltória de dados (dea). foram elaborados três modelos empíricos: i) ações de saúde; ii) resultados em saúde; iii) e qualidade do provimento da atenção básica. para cada modelo foram selecionados insumos e produtos a partir de uma oficina de consenso com experts da área. a coleta de dados secundários foi realizada em bancos de dados do programa nacional de melhoria do acesso e da qualidade atenção básica (pmaq-ab) e do departamento de informática do sistema único de saúde (datasus), no ano de 2012. os municípios foram estratificados por porte populacional para conduzir a análise em grupos relativamente homogêneos quanto ao tamanho da rede de serviços. o modelo dea - bcc com orientação para produto foi utilizado para identificar as fronteiras de eficiência nos diferentes grupos. resultados: o porte 1, com municípios de até 5.000 habitantes, foi o que apresentou o maior percentual de municípios ineficientes em todos os modelos, com 90,2%, 97,9% e 97,4% de municípios ineficientes nos modelos referentes às ações em saúde, resultados em saúde e qualidade do provimento da atenção básica, respectivamente. quanto maior o porte, maior o percentual de municípios eficientes. os municípios eficientes nos modelos referentes a ações em saúde (36,15%), resultados em saúde (10,40%) e provimento da atenção básica (4,36%) podem ser referência/benchmarks para os municípios ineficientes quanto as práticas adotadas. conclusão: a contribuição desse trabalho está na aplicabilidade e viabilidade de se executar os modelos empíricos elaborados, que identificam os pontos que os gestores devem melhorar suas ações, resultados e desempenho em saúde.
Índice de Shannon: 0.237646
Índice de Gini: 0.0436017
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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0,11% | 0,13% | 97,79% | 0,26% | 0,18% | 0,12% | 0,14% | 0,14% | 0,19% | 0,19% | 0,16% | 0,14% | 0,09% | 0,09% | 0,10% | 0,18% |
ODS Predominates


0,11%

0,13%

97,79%

0,26%

0,18%

0,12%

0,14%

0,14%

0,19%

0,19%

0,16%

0,14%

0,09%

0,09%

0,10%

0,18%