
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Dissertação
Título: RISCOS PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO EM ALTURA E TRANSTORNO MENTAL COMUM EM PORTUÁRIOS.
Orientador
- SUZANA DA ROSA TOLFO
Aluno
- ALINE JACINTO
Conteúdo
Riscos psicossociais no trabalho são a interação de fatores psicológicos e sociais os quais podem acarretar em consequências negativas para a saúde do trabalhador. dentre os fatores psicossociais de risco pode-se mencionar a alta demanda psicológica de trabalho, o baixo controle sobre o trabalho, bem como baixo suporte social de colegas de trabalho e supervisores. quando um trabalho apresenta alta demanda e baixo controle, entende-se que há risco psicossocial no trabalho. uma das consequências é o comprometimento da saúde mental destes de trabalhadores, como o acometimento de transtorno mental comum (tmc). a legislação brasileira contemplou os riscos psicossociais em populações específicas, como os trabalhadores em altura, por meio da norma regulamentadora de trabalho 35 a qual normatiza que os riscos psicossociais devem ser investigados neste contexto. desta forma, o presente estudo tem como objetivo caracterizar os riscos psicossociais no trabalho e a associação com transtorno mental comum em portuários trabalhadores em altura de um terminal privado de santa catarina. para tanto realizou-se um estudo de base quantitativa com análise descritiva e inferencial, sendo utilizados como instrumentos: um questionário com dados sociodemográficos, ocupacionais e de vida pessoal, elaborado pela autora; o job content questionnaire (jcq) para avaliar os fatores psicossociais de trabalho; e o self-reporting questionnaire (srq-20) para verificar o transtorno mental comum. participaram da pesquisa 140 trabalhadores portuários, dentre eles auxiliares de movimentação portuária e controladores de carga. os resultados demonstraram que o trabalho dos auxiliares de movimentação possui baixa demanda e baixo controle, ao passo que o trabalho dos controladores é percebido com alta demanda e alto controle. 27,86% dos portuários apresentaram experiência de maior risco psicossocial, o quadrante de alta exigência (alta demanda e baixo controle), esta apresentou associação com a presença de tmc e com baixo suporte social. apesar desta associação, a prevalência de tmc foi considerada baixa (9,29%) quando comparada a outras populações. os controladores pleno apresentaram maior acometimento de tmc, sendo que os sintomas mais frequentes entre os portuários foram: dormir mal, dores de cabeça e sentir-se tenso, nervoso ou preocupado. o transtorno também mostrou-se associado à falta de atividades de lazer e ao endividamento/dificuldade financeira. portuários aos quais vivenciaram situações estressoras nos últimos tempos, não praticam atividade física e possuem pouco tempo para estar com a família, apresentaram maiores médias de sintomas de tmc. maior parte dos portuários discorreu que percebe que há fatores psicológicos e sociais aos quais podem acarretar em risco para o trabalho em altura, porém alguns afirmaram que somente riscos físicos podem acarretar em risco. considera-se importante o engajamento de equipes multidisciplinares para se pensar em ações para diminuição dos riscos psicossociais, ou seja, aumentar o controle sobre o trabalho dos auxiliares de movimentação e diminuir a demanda psicológica dos controladores pleno.
Índice de Shannon: 3.54478
Índice de Gini: 0.882085
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,09% | 4,09% | 20,67% | 3,93% | 7,46% | 2,91% | 4,17% | 22,19% | 4,14% | 5,87% | 3,69% | 2,79% | 2,74% | 3,14% | 2,11% | 5,00% |
ODS Predominates


5,09%

4,09%

20,67%

3,93%

7,46%

2,91%

4,17%

22,19%

4,14%

5,87%

3,69%

2,79%

2,74%

3,14%

2,11%

5,00%