
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: UMA TRILHA COM PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA: DIÁRIOS E ENCONTROS
Orientador
- CLAUDIA REGINA FLORES
Aluno
- JUSSARA BRIGO
Conteúdo
Este texto-com-trilha (ex)-põe uma pesquisa de doutorado que é/se faz/se dá de encontros (entre matemática e os artefatos do ofício) com professoras que ensinam matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. para tanto, acompanham-se dois grupos de docentes, de duas unidades educativas de uma rede municipal de ensino, que aceitaram o convite para uma expedição-trilha junto à ilha ((form)-ação de professores). entende-se o ato de trilhar não só como uma possibilidade de deslocamento, mas como uma forma de adentrar a trilha para que o indivíduo possa habitar os territórios com os próprios pés e traçar o seu caminho, deixando outros rastros. andar por si, com seus olhos, seus pés, seus pensamentos e seu corpo inteiro para entender o que é seu e seus atravessamentos. ser no ser-acontecimento. a tese movimenta também outros processos e formas, dando lugar ao amor e ao cuidado do professor consigo mesmo e deslocando-se de um espaço que apresenta um professor-padronizado a espaços múltiplos, de abertura, que não se fixam nisso ou naquilo, mas que se movimentam pelas pegadas, palavras, pensamentos e possibilidades de habitar o espaço e de abrir outros para a liberdade, incluindo o ato de trilhar. discutem-se também outras relações junto ao grupo de professoras, com a igualdade de inteligência, já que todas são capazes de aprender a pensar, de modo que a formadora-pesquisadora-professora não está para explicar o que sabe, indicando o caminho para as demais professoras, mas sim, cada participante do grupo pode buscar e traçar seu caminho. operou-se também com tempo (livre), espaço (público) e com o fato de que, em cada um dos grupos, sempre havia alguma coisa sobre a mesa que se tornou objeto de estudo e/ou de prática, que exigiu atenção e despertou o interesse das participantes, independentemente de como poderia ser colocada em uso junto ao ensino de matemática. além disso, abriu-se espaço para que as professoras pudessem falar (sobre o que fazem, o que sabem e o que acontece quando se estuda matemática), trocar vivências (incluindo ferramentas, procedimentos e formas de fazer as coisas) e (com)-partilhar (as maneiras de cada uma ser e estar professora). sintoniza-se com teóricos da filosofia e da educação como jacques rancière, jan masschelein, maarten simons, hannah arendt, jorge larrosa, césar leite, entre outros, e problematiza-se o que acontece quando se forma um grupo de professoras que ensinam matemática e que aceitam o convite de estudar e colocar a (educação) matemática sobre a mesa. uma trilha nos movimentou enquanto grupo de estudo, um acontecimento comum para todas aquelas que aceitaram o convite de ser e estar a caminhar. mas o trilhar é singular para cada uma das trilheiras e de alguma maneira impossível de ser repetido. vamos trilhar!
Índice de Shannon: 1.75011
Índice de Gini: 0.429047
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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1,32% | 1,35% | 2,23% | 75,25% | 2,03% | 1,03% | 0,93% | 1,94% | 1,54% | 1,66% | 3,28% | 1,11% | 1,26% | 1,19% | 1,27% | 2,59% |
ODS Predominates


1,32%

1,35%

2,23%

75,25%

2,03%

1,03%

0,93%

1,94%

1,54%

1,66%

3,28%

1,11%

1,26%

1,19%

1,27%

2,59%