
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Nutrição
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: RELAÇÃO ENTRE AS COMORBIDADES, O ESTADO NUTRICIONAL E A TAXA DE MORTALIDADE EM SEGUIMENTO DE UM ANO, E A RELAÇÃO DA VITAMINA C ENTRE A SARCOPENIA, A MASSA MUSCULAR ESQUELÉTICA E A RESPOSTA INFLAMATÓRIA EM ESTUDO TRANSVERSAL EM ADULTOS E IDOSOS COM DISFAGIA OROFARÍNGEA
Orientador
- EMILIA ADDISON MACHADO MOREIRA
Aluno
- ALICE FREITAS DA SILVA
Conteúdo
Da silva, alice freitas. relação entre as comorbidades, o estado nutricional e a taxa de mortalidade em seguimento de um ano, e a relação da vitamina c entre a sarcopenia, a massa muscular esquelética e a resposta inflamatória em estudo transversal em adultos e idosos com disfagia orofaríngea. tese (doutorado em nutrição). programa de pósgraduação em nutrição, universidade federal de santa catarina, florianópolis, 2020. a disfagia orofaríngea (do) se caracteriza pela dificuldade de movimentar o bolo alimentar da boca até o esôfago e pode ter como causa doenças neurológicas, neurodegenerativas, oncológicas, traumáticas, inflamatórias, autoimunes ou o envelhecimento. a presença de comorbidades pode influenciar no estado nutricional e contribuir para a mortalidade. a vitamina c é um antioxidante exógeno cuja deficiência na do pode influenciar a massa muscular esquelética, a capacidade funcional e a modulação da resposta inflamatória. os objetivos foram avaliar as relações entre altos escores de índice de comorbidade de charlson (icc) e as consequências da do, incluindo o nível de ingestão via oral, a via alimentar, o estado nutricional e taxa de mortalidade de um ano; e ainda investigar a relação entre a vitamina c sérica e a sarcopenia com il-8 sérica em adultos e idosos com do. na etapa i foi realizado um estudo longitudinal com seguimento de um ano para avaliar a taxa de mortalidade. as outras variáveis tais como deglutição (avaliada por videofluoroscopia), o estado nutricional (índice de massa corporal [imc]), tipo de via de alimentação, a severidade pela functional oral intake scale (fois), o icc, número de medicações utilizadas e se o paciente foi hospitalizado ou em acompanhamento ambulatorial foram avaliadas. análises de regressão logística multinomial foram feitas para calcular as odds ratio (or) bruta e ajustada e o intervalo de confiança (ic) 95%. na etapa ii foi realizado um estudo transversal com controles no qual se avaliou o estado nutricional (imc, a composição corporal [dual energy x-ray absorptiometry (dxa)], a capacidade funcional pela functional independence measure (fim), as concentrações séricas de vitamina c, da proteína c-reativa (pcr) e das citocinas interleucina (il)-1¿, il-6, il-8 e tumor necrosis factor-alpha (tnf-¿). em ambas as etapas a relação entre as variáveis independentes foi avaliada pela regressão logística multinomial e a regressão linear múltipla, ajustadas: sexo e idade. na etapa i foram incluídos 110 indivíduos com do, com idade de 61,3 anos (intervalo interquartil [iiq]: 58,4 - 64,2) e dos quais 75 tiveram o seguimento de um ano. o icc médio foi de 2,3 (iiq: 2,1 - 2,6) e a taxa de mortalidade em um ano foi de 10,8%. entre os indivíduos hospitalizados (31,8%; n = 35) houve associação com o baixo peso (p = 0,013) e com o número de medicações (p < 0,001). o icc = 3 se associou à alimentação via sonda nasogástrica e à menor pontuação da fois (maiores alterações da deglutição), independente de sexo e idade (or 4,57, ic 95% 1,59 - 13,1 e or 0,73, ic 95% 0,59 - 0,90, respectivamente) e do número de medicações e hospitalização (or 3,39, ic 95% 1,21 - 9,51 e or 0,74, ic 95% 0,61 - 0,90, respectivamente). na etapa ii o grupo controle (gc) foi constituído por 19 indivíduos e o grupo do (gdo) por 51 indivíduos, o qual foi distribuído em três subgrupos de acordo com a severidade da do (escala de severidade da disfagia), sendo assim: gdo-leve (n = 13), gdo-moderada (n = 28) e gdo-severa (n = 10). o gdo-severa apresentou maior comprometimento da capacidade funcional, com menor pontuação na (fim) (p < 0,001) e menor concentração sérica de vitamina c (p = 0,002). quanto à resposta inflamatória, a concentração de il-8 foi maior no gdo-severa e no gdo-moderada (p = 0,006). quando categorizados quanto à presença de doenças neurodegenerativas (n = 22) ou doenças neurológicas (n = 17), não foi encontrada diferença no estado nutricional, composição corporal, sarcopenia, capacidade funcional e nos parâmetros bioquímicos. a deficiência e vitamina c (níveis séricos < 0,60 mg/dl, n = 31) se associou ao aumento da il-8 (or 1,03, ic 95% 1,01 - 1,06). o percentil 50° (p50°) da il-8 foi de =22,7 pg/ml e se associou ao aumento do imc (or 0,85, ic 95% 0,73 - 1,00), ao aumento do %gc (or 0,92, ic 95% 0,85 - 0,99) e à deficiência de vitamina c (or 4,56, ic 95% 1,16 - 17,92). o índice de sarcopenia em percentual (is%) se relacionou ao %gc [coeficiente (coef.) ¿1 -0,35, ic 95% [-0,45] - [- 0,25]), à fim coef. ¿1 0,12, ic 95% 0,04 - 0,19) e ao aumento da il-8 (coef. ¿1 0,08, ic 95% 0,01 - 0,15). conclui-se que um alto icc se associou à severidade da do e com a via de alimentação, mas não com o estado nutricional e com a mortalidade, enquanto a deficiência de vitamina c e a sarcopenia se relacionaram com o aumento da il-8 em adultos e idosos com do.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.78144
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4,64% | 16,11% | 16,37% | 6,10% | 4,94% | 3,99% | 5,52% | 7,51% | 4,06% | 5,06% | 5,56% | 3,58% | 3,33% | 5,20% | 4,16% | 3,89% |
ODS Predominates


4,64%

16,11%

16,37%

6,10%

4,94%

3,99%

5,52%

7,51%

4,06%

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