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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Comunicação e Expressão

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Dissertação

Título: AS REPPRESENTAÇÕES SINTÁTICAS DA SUBPREDICAÇÃO EM PB: A NÃO-UNIFORMIDADE ENTRE FORMA E SENTIDO

Orientador
  • HERONIDES MAURILIO DE MELO MOURA
Aluno
  • RAFAELA MILIORINI ALVES DE BRITO

Conteúdo

Esta dissertação contesta a obrigatoriedade de uniformidade na interface sintaxe e semântica, partindo da análise do fenômeno da subpredicação em português brasileiro. o objeto foi delimitado a partir do conceito de predicação para frege (2009) e para searle (1969), que definem esse fenômeno como a atribuição de uma propriedade a um objeto. a subpredicação é definida por nós como uma segunda predicação, interna à principal. nossa ancoragem teórica é a proposta de culicover e jackendoff (2005) na teoria da sintaxe mais simples, que defende um sistema linguístico não transformacional, mas baseado em restrições, embora ainda gerativo e formalizável; a arquitetura da gramática, para os autores, é composta por três níveis: fonologia, sintaxe e semântica, gerados de forma independente e concomitante. como a semântica deixa de ser um nível meramente interpretativo, a sua geração não depende mais unicamente da forma sintática; é postulada, então, a não-uniformidade de interface como opção de economia teórica: a estrutura sintática é reduzida ao máximo, projetando somente os itens pronunciados. a representação arbórea é flat, formada a partir de regras de constituência sintagmática e de ordem linear. tomando a sintaxe mais simples como base, analisamos sentenças com verbos que selecionam semanticamente uma subpredicação e aplicamos testes de constituência sugeridos por haegeman (2006) para verificar em quais casos esses verbos licenciam um único constituinte sintático – onde há a subpredicação – como complemento. nos casos em que é atestada a formação de constituinte, a subpredicação é projetada sintaticamente como uma small clause (sc); nos demais casos, a relação de predicação se dá diretamente com o verbo e, portanto, não é formada uma sc – para esse grupo de verbos, a representação sintática é semelhante à projeção de verbos triargumentais. os resultados mostraram que muitos verbos tradicionalmente considerados selecionadores de sc pela tradição gerativa (chomsky, 1981; stowell, 1983; haegeman, 1994; progovac, 2006; mioto e foltran, 2007) não o são, embora estabeleçam uma relação de subpredicação no nível semântico. constatamos que a postulação de complexidade estrutural e de uniformidade de interface entre esses níveis deve ser empiricamente motivada.

Índice de Shannon: 3.97605

Índice de Gini: 0.935281

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,04% 5,46% 6,89% 6,25% 6,44% 4,82% 6,58% 7,56% 6,13% 6,15% 7,08% 5,64% 4,98% 5,93% 5,33% 9,74%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

5,04%

ODS 2

5,46%

ODS 3

6,89%

ODS 4

6,25%

ODS 5

6,44%

ODS 6

4,82%

ODS 7

6,58%

ODS 8

7,56%

ODS 9

6,13%

ODS 10

6,15%

ODS 11

7,08%

ODS 12

5,64%

ODS 13

4,98%

ODS 14

5,93%

ODS 15

5,33%

ODS 16

9,74%