Diante do amplo uso das resinas compostas e da preocupação com o manchamento causado pelo consumo de substâncias com corantes, este trabalho tem o objetivo de avaliar, in vitro, a influência de um agente clareador em restaurações de resinas compostas manchadas e a necessidade de troca após submetidas ao clareamento. foram 120 restaurações, realizadas em incisivos bovinos hígidos, com as resinas compostas filtek z350xt, ips empress direct e premisa e submetida às substâncias corantes (vinho tinto, café, cigarro). todos os espécimes foram submetidos à aplicação de um agente clareador de peróxido de carbamida 37%. para a avaliação da cor, foi utilizado um espectrofotômetro (vita easyshade), e realizadas 3 mensurações em momentos distintos: t0 – cor de base das restaurações; t1 – após o manchamento e t2 – após o regime de clareamento. as variações de ?e foram submetidas a análise de variância (anova) com dois fatores, seguido pela análise do teste post hoc de tukey. para a análise do parâmetro l* foi realizado o teste t de student’s de amostras pareadas. foram considerados significativos os valores de ?=0,05. os resultados mostraram que empress direct teve o maior poder de descoloração tanto após o manchamento quanto após o clareamento. o vinho foi a substância com maior poder pigmentante. e os agentes clareadores conseguiram remover o manchamento, permanecendo semelhante as cores de base de cada resina. portanto, o problema de cor foi resolvido. no entanto outras alterações na constituição dos materiais devem ser avaliadas, para que então seja determinada a permanência das restaurações após o clareamento.