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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Tese

Título: AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE E ESTABILIDADE DE PECTINASES COMERCIAIS IMOBILIZADAS E SUBMETIDAS AO TRATAMENTO COM GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO

Orientador
  • AGENOR FURIGO JUNIOR
Aluno
  • ILOIR GAIO

Conteúdo

As enzimas pectinases têm sido amplamente utilizadas em muitos segmentos industriais, como indústria de alimentos, têxtil, papel, antifúngicos, entre outros. com intuito de aumentar a viabilidade técnica e econômica na utilização destas enzimas em diversos processos, tornase necessário buscar alternativas para aumentar a estabilidade e a atividade enzimática. neste contexto, no presente estudo investigou-se a influência de gás liquefeito de petróleo (glp) pressurizado, ou seja, os efeitos das variáveis pressão (30–190 bar), tempo de reação (1–6 h) e taxa de despressurização (20–100 bar/min) sobre as atividades enzimáticas de pectina liase (pmgl) e pectinametilesterase (pme) de duas pectinases comerciais (pectinex® ultra sp-l e pectinex® mash), imobilizadas em suporte de gelatina alginato de sódio e poliuretano, mediante o emprego de metodologia de planejamento de experimentos. avaliou-se também o rendimento de imobilização, os ciclos de reutilização, a estabilidade térmica em baixas (- 80ºc, -18 ºc e 4 ºc) e em altas temperaturas (25 ºc, 30 ºc, 40 ºc, 50 ºc e 60 ºc), a aplicação na clarificação de suco de pêssego e os ciclos de reutilização no processo de clarificação. o complexo enzimático pectinex® ultra sp-l imobilizado em suporte de gelatina-alginato ao ser tratado com glp, obteve aumento de 14 % da atividade de pectina liase (pmgl) e de 19% de pectinametilesterase (pme) quando comparada com a atividade inicial da enzima, nas condições de 110 bar de pressão, tempo de reação de 3,5 h e despressurização de 60 bar/min. da mesma forma, obteve-se um incremento na atividade residual de pectina liase (pectinex® mash) de 38 % quando submetida a uma pressão de 190 bar por 1 hora e despressurizada a uma taxa de 20 bar/min de 11 % sobre a atividade de pectinametilesterase a 110 bar por 3,5 h e despressurizada a uma taxa de 60 bar/min-1. o complexo enzimático pectinex® ultra sp-l imobilizado em suporte de poliuretano (pu) ao ser tratado com glp obteve aumento de 56% de atividade de pectinametilesterase (pme) quando comparada com a atividade incial da enzima, nas condições de de 190 bar pressão, tempo de reação de 6 h e despressurização de 20 bar/min o complexo enzimático pectinex® mash teve 3 % de aumento de atividade de pectinametilesterase (pme) quando comparado com a atividade inicial da enzima, nas condições de 110 bar de pressão por 3,5 h e despressurizada a uma taxa de 60 bar/min. após o tratamento em glp o extrato enzimático pectinex® mash imobilizado em gelatinaalginato manteve aproximadamente 60 % da atividade residual de pmgl até o 6º ciclo de reuso. no entanto, os imobilizados de pme (pectinex® mash) e pmgl (pectinex® ultra sp-l) mantiveram suas atividades de aproximadamente 40 % até o 5º e 3º ciclo, respectivamente. a pme do complexo pectinex® ultra sp-l apresentou aproximadamente 67 % de atividade residual no 2º ciclo. a estabilidade térmica dos complexos enzimáticos estudados foram avaliados em diferentes temperaturas, nas formas livre, imobilizada e imobilizada/tratada com gás glp pressurizado. de modo geral, as enzimas do complexo pectinex® mash mostraram-se estáveis em todas as temperaturas estudadas, enquanto que as enzimas do complexo pectinex® ultra sp-l não mostraram resposta em algumas temperaturas altas. este comportamento pode ser devido a rápida desnaturação da proteína que estrutura a enzima. observou-se um aumento da estabilidade para as enzimas tratadas com fluido pressurizado (glp), mostrando influencia do gás sobre a estabilidade e atividade enzimática. o gás glp influenciou positivamente na clarificação de suco de pêssego, pois na concentração de enzima de 0,00125 %, a enzima pme clarificou 26 % a mais o suco em relação ao padrão (apenas imobilizada), e a enzima pmgl clarificou 52,6 % a mais. desse modo, é possível inferir que a enzima pmgl do complexo comercial pectinex® ultra sp-l mostrou melhores resultados. resultados semelhantes foram obtidos para o complexo pectinex® mash. as enzimas (pme e pmgl) do complexo pectinex® mash imobilizadas e tratadas com gás glp apresentaram atividade relativa até o 7º ciclo de utilização tanto para clarificação quanto para redução de turbidez, quando a atividade relativa atingiu 40%. estes resultados mostram o potencial de aplicação de enzimas imobilizadas e tratadas com gás glp.

Índice de Shannon: 3.95833

Índice de Gini: 0.933826

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,51% 7,48% 7,06% 5,04% 4,50% 5,90% 9,43% 7,95% 8,38% 4,88% 5,87% 7,29% 6,12% 6,58% 4,46% 4,54%
ODS Predominates
ODS 7
ODS 1

4,51%

ODS 2

7,48%

ODS 3

7,06%

ODS 4

5,04%

ODS 5

4,50%

ODS 6

5,90%

ODS 7

9,43%

ODS 8

7,95%

ODS 9

8,38%

ODS 10

4,88%

ODS 11

5,87%

ODS 12

7,29%

ODS 13

6,12%

ODS 14

6,58%

ODS 15

4,46%

ODS 16

4,54%