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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: EXOPOLISSACARÍDEOS DE LACTOBACILLUS PLANTARUM NA INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA EM TOMATEIRO CONTRA MANCHA BACTERIANA

Orientador
  • ROBSON MARCELO DI PIERO
Aluno
  • JULIANE MENDES LEMOS

Conteúdo

A mancha bacteriana é uma doença de grande importância em plantações de tomate. a produtividade das plantas atacadas por esta fitomoléstia é comprometida principalmente pela redução da área foliar. a aplicação de exopolissacarídeos (eps) de lactobacillus plantarum pode representar uma forma alternativa de controle de doenças em plantas de tomate. esse trabalho objetivou avaliar o potencial do eps de l. plantarum para controlar a mancha bacteriana causada por xanthomonas gardneri em plantas de tomate. após o crescimento de l. plantarum em biorreator, extraiu-se o eps do meio de cultura livre de células. o eps foi caracterizado por ftir e aplicado em plantas de tomateiro (0; 0,5; 1,5 e 3,0 mg ml-1), e a inoculação do patógeno foi realizada 3 ou 7 dias depois. verificou-se também o efeito protetor local e sistêmico do elicitor. in vitro, testou-se a atividade antimicrobiana do eps contra x. gardneri. mecanismos de defesa bioquímicos (teor de compostos fenólicos totais e de flavonoides, atividade da fenilalanina amônia liase (fal), lipoxigenase (lox), glutationa redutase (gr), peroxidases (pox), polifenoloxidases (pfo), catalase (cat), superóxido dismutase (sod) e reação de hipersensibilidade (acúmulo de h2o2)), alterações fisiológicas (taxa fotossintética, condutância estomática, transpiração, rendimento fotoquímico do fotossitema ii e índice spad) e morfológicas (microscopia de luz e fluorescência) foram analisados a partir de plantas de tomateiro tratadas com água destilada, eps (1,5 mg ml-1) ou asm (0,05 mg ml-1), inoculadas ou não com x. gardneri. verificou-se redução de mais de 70% na severidade da mancha bacteriana em plantas de tomateiro tratadas com o eps (1,5 mg ml-1) em relação à testemunha. o eps de l. plantarum foi capaz de induzir resistência quando aplicado 3 dias antes da introdução do patógeno e apresentou efeito protetor local. in vitro, o eps não apresentou atividade antimicrobiana sobre o agente patogênico. alterações no perfil espectrofotométrico, na concentração dos ácidos ascórbico e elágico, e na atividade das enzimas fal, lox, gr, pfo, cat e sod foram observados em plantas tratadas com eps ou asm, desafiadas com o patógeno. observou-se acúmulo de h2o2 nas células estomáticas e acúmulos celulósicos na epiderme das folhas tratadas com eps. a taxa fotossintética aumentou nas plantas previamente pulverizadas com eps e desafiadas com o patógeno, e diferentemente do observado nas plantas tratadas com asm, o biopolímero reduziu a condutância estomática e a transpiração dos vegetais. os parâmetros de rendimento fotoquímico e o índice spad não foram alterados com a aplicação do eps. a aplicação do eps altera o metabolismo de defesa das plantas e pode ser considerada uma alternativa para o controle da mancha bacteriana. o modo de ação é discutido em termos das alterações fisiólogicas, morfológicas e bioquímicas em plantas de tomate.

Índice de Shannon: 3.9042

Índice de Gini: 0.92821

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,41% 5,15% 12,47% 4,07% 4,43% 10,87% 4,03% 7,82% 7,69% 4,98% 7,55% 4,43% 4,04% 6,30% 4,95% 5,80%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

5,41%

ODS 2

5,15%

ODS 3

12,47%

ODS 4

4,07%

ODS 5

4,43%

ODS 6

10,87%

ODS 7

4,03%

ODS 8

7,82%

ODS 9

7,69%

ODS 10

4,98%

ODS 11

7,55%

ODS 12

4,43%

ODS 13

4,04%

ODS 14

6,30%

ODS 15

4,95%

ODS 16

5,80%