
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Tese
Título: REDES SOCIOPOLÍTICAS NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DE DESENVOLVIMENTO: O BRDE E AS AGÊNCIAS DE FOMENTO DA REGIÃO SUL (1995-2010)
Orientador
- ARY CESAR MINELLA
Aluno
- GABRIEL SCHMITT
Conteúdo
A tese tem o propósito principal de fornecer elementos para um exame acerca da composição e da influência, especialmente política e empresarial, dos (e nos) cargos de comando do banco de desenvolvimento regional do extremo sul (brde) e das (e nas) três agências de fomento oficiais do sul do brasil, que são o badesul desenvolvimento af/rs, o badesc af/sc e a agência de fomento do paraná s.a. - fomento paraná, no período de 1995 a 2010. inicialmente problematizamos, historicamente, o imperativo da medida provisória que criou o programa de incentivo à redução do setor público estadual na atividade bancária (proes), em 1996, e como ali se encontravam presentes os elementos de origem das agências de fomento. vimos que ainda antes disso, desde a concepção do que foi estabelecido como instituições financeiras, a partir da lei 4.595 de 1964, e do que foi conceituado sobre o sistema financeiro nacional, expresso na constituição de 1988, repercussões importantes advieram para que, em anos posteriores, fosse instituído o proes e a própria criação das agências de fomento e as atribuições adequadas aos bancos de desenvolvimento no brasil. localizamos os elementos mais germinais, das quatro instituições focadas, por meio da contextualização que a noção de desenvolvimento teve no âmbito das ciências econômicas desde seus primórdios e que, insatisfatória na apreciação de demais dinâmicas da vida social, abriu margem para que reflexões históricas e políticas das coletividades pudessem igualmente participar de tal discussão. trouxemos fundamentos da trajetória que a noção de desenvolvimento significou em sua expressão coletiva, seja por meio da implementação de estratégias e planejamentos de grupos de especialistas e de governos ao longo do tempo e do espaço, seja por meio da própria criação das instituições financeiras consideradas de desenvolvimento que, com suas congêneres em nível internacional, contribuíram para que também no brasil começasse a se pensar a relevância de contar com a existência de tais instituições. contextualizamos, assim, o bndes e os bancos regionais e estaduais de desenvolvimento no cenário brasileiro e, ao mesmo tempo, a forma como os mesmos inseriram-se em planos de governos autoritários e democráticos, e igualmente se prestaram aos mais diversos projetos políticos e ajustes característicos dos processos de modernização social que foram se sucedendo. como desdobramento de tais processos, situamos as quatro instituições em conjunturas que, inobstante maior rigidez quanto a normatização a respeito da inserção social e dos campos de atuação destas empresas, não impediu que o preenchimento dos principais espaços decisórios das mesmas fosse realizado por indivíduos advindos de setores já privilegiados, política e empresarialmente. neste sentido, principalmente com base em amplo banco de dados oferecidos pelo banco central do brasil e pelo tribunal superior eleitoral, investigou-se a composição de integrantes que fizeram parte dos espaços de comando de tais empresas no período 1995-2010. ao examinarmos a composição das diretorias e dos conselhos de administração e fiscal da fomento paraná, do badesul, do badesc e do brde,com um total de 232 membros, procuramos demonstrar a forma como se deu, por meio destes espaços, o fortalecimento da representação dos interesses políticos e empresariais de indivíduos e de grupos que, até então, já possuíam elevado grau de influência e prestígio no contexto de suas coletividades. concluímos que estas quatro instituições reproduziram preponderantemente, quanto ao fator presença em seus principais espaços decisórios, o clamor dos correspondentes partidos políticos e/ou entidades sindicais patronais, instituições delegadas de classe e órgãos associativos empresariais, percebendo-se ao mesmo tempo ausentes, por outro lado, demais representantes da sociedade civil que poderiam também atuar como procuradores de suas necessidades e de seus interesses.
Índice de Shannon: 3.51831
Índice de Gini: 0.871548
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,23% | 3,61% | 2,31% | 3,24% | 5,88% | 2,59% | 3,43% | 5,73% | 9,76% | 5,51% | 8,66% | 2,33% | 6,05% | 2,46% | 3,52% | 29,69% |
ODS Predominates


5,23%

3,61%

2,31%

3,24%

5,88%

2,59%

3,43%

5,73%

9,76%

5,51%

8,66%

2,33%

6,05%

2,46%

3,52%

29,69%