
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Tese
Título: NONLINEAR HYPERSPECTRAL UNMIXING: STRATEGIES FOR NONLINEAR MIXTURE DETECTION, ENDMEMBER ESTIMATION AND BAND-SELECTION
Orientador
- JOSE CARLOS MOREIRA BERMUDEZ
Aluno
- TALES CESAR DE OLIVEIRA IMBIRIBA
Conteúdo
Imagem hiperespectral (hi) e uma imagem cujo cada pixel cont ´ em centenas (ou at ´ e mil- ´ hares) de bandas estreitas e cont´iguas amostradas num amplo dom´inio do espectro eletromagnetico. ´ sensores hiperespectrais normalmente trocam resoluc¸ao espacial por resoluc¸ ao espectral devido principalmente a fatores como a distancia entre o instrumento e a cena alvo, e limitada capacidade de processamento, transmissao e armazenamento hist oricas, mas que se tornam cada vez menos ´ problematicas. este tipo de imagem encontra ampla utilizac¸ ´ ao em uma gama de aplicac¸ oes em astronomia, agricultura, imagens biomedicas, geoci ´ encias, f ´isica, vigilancia e sensoriamento re- moto. a usual baixa resoluc¸ao espacial de sensores espectrais implica que o que se observa em cada pixel e normalmente uma mistura das assinaturas espectrais dos materiais presentes na cena ´ correspondente (normalmente denominados de endmembers). assim um pixel em uma imagem hiperespectral nao pode mais ser determinado por um tom ou cor mas sim por uma assinatura espectral do material, ou materiais, que se encontram na regiao analisada. o modelo mais simples e amplamente utilizado em aplicac¸oes com imagens hiperespectrais e o modelo linear, no qual o pixel observado ´ e modelado como uma combinac¸ ´ ao linear dos endmembers. no entanto, fortes evidencias de m ultiplas reflex ´ oes da radiac¸ ao solar e/ou materiais intimamente misturados, i.e., misturados em n´ivel microscopico, resultam em diversos mode- ´ los nao-lineares dos quais destacam-se os modelos bilineares, modelos de pos n ´ ao-linearidade, modelos de mistura ´intima e modelos nao-param etricos. ´ define-se entao o problema de desmistura espectral (ou do ingles spectral unmixing su), que consiste em determinar as assinaturas espectrais dos endmembers puros presentes em uma cena e suas proporc¸oes (denominadas de abund ancias) para cada pixel da imagem. su e um ´ problema inverso e por natureza cego uma vez que raramente est ´ ao dispon ´iveis informac¸oes confiaveis sobre o n ´ umero de endmembers, suas assinaturas espectrais e suas distribuic¸ ´ oes em uma dada cena. este problema possui forte conexao com o problema de separac¸ ao cega de fontes mas difere no fato de que no problema de su a independencia de fontes n ao pode ser consid- erada ja que as abund ´ ancias s ao de fato proporc¸ oes e por isso dependentes (abund ancias s ao positivas e devem somam 1). a determinac¸ao dos endmembers e conhecida como ´ extrac¸ao de endmemebers e a literatura apresenta uma gama de algoritmos com esse proposito. esses algo- ´ ritmos normalmente exploram a geometria convexa resultante do modelo linear e da restric¸oes sobre as abundancias. quando os endmembers sao considerados conhecidos, ou estimados em um passo anterior, o problema de su se torna um problema supervisionado, um passo de inversao ou regressao, para determinar as proporc¸ oes dos endmembers para cada pixel. quando modelos nao-lineares s ao considerados, diversas t ecnicas foram empregadas na literatura dependendo da ´ disponibilidade de informac¸oes sobre os endmembers e sobre os modelos que regem a interac¸ao entre a luz e os materiais numa dada cena. no entanto, informac¸oes sobre o tipo de mistura que realmente acontece em uma dada cena sao raramente dispon ´ivel. nesse contexto, metodos kernel- ´ izados, que assumem modelos nao-param etricos, t ´ em sido especcialmente bem sucedidos quando empregados ao problema de su. dentre esses metodos destaca-se o sk-hype, que emprega a ´ teoria de m´inimos quadrados- maquinas de vetores de suporte ´ (ls-svm) utilizando um modelo linear com uma flutuac¸ao n ao-linear representada por uma func¸ ao pertencente a um espac¸o de hilbert de kernel reprodutivos (rkhs). nesta tese de doutoramento diferentes problemas foram abordados dentro do processo de su de imagens hiperespectrais nao-lineares como um todo. contribuic¸oes foram dadas para a detecc¸ ao de misturas n ao-lineares, estimac¸ ao de endmembers quando uma parte consideravel da imagem possui misturas n ´ ao-lineares, e selec¸ ao de bandas no espac¸o de hilbert de kernels reprodutivos (rkhs). no cap´itulo 3 apresentamos um metodo semi-param ´ etrico de detecc¸ ´ ao de misturas n ao- lineares para imagens hiperespectrais. esse detector compara a performance de dois modelos: um linear parametrico, usando ls, e um n ´ ao-linear n ao-param etrico usando processos gaussianos. a ´ ideia da utilizac¸ ´ ao de modelos n ao-param etricos se conecta com o fato de que na pr ´ atica pouco se ´ sabe sobre a real natureza da nao-linearidade presente na cena. o erro de ajuste desses modelos e ent ´ ao comparado em uma estat ´istica de teste para a qual e poss ´ ´ivel aproximar a distribuic¸ao na hipotese de misturas lineares e assim estimar um limiar de detecc¸ ´ ao para uma dada probabilidade de falso-alarme. a performance do detector proposto foi estudada considerando problemas supervisionados (quando os endmembers sao conhecidos) e n ao-supervisionados (quando os endmembers nao s ao conhecidos). onde mostramos que a melhoria obtida no desempenho su utilizando o detector proposto e estatisticamente consistente. al ´ em disso, um grau de n ´ ao-linearidade mis- tura com base nas energias relativas das contribuic¸oes lineares e n ao-lineares para o processo de mistura foi definida para quantificar a importancia das parcelas linear e n ao-linear dos modelos. tal definic¸ao e importante para uma correta avaliac¸ ´ ao dos desempenhos relativos de diferentes estrategias de detecc¸ ´ ao de misturas n ao-lineares. no cap´itulo 4 um algoritmo iterativo foi proposto para a estimac¸ao de endmembers como uma etapa de pre-processamento para problemas su n ´ ao supervisionados. esse algoritmo inter- cala etapas de detecc¸ao de misturas n ao-lineares e estimac¸ ao de endmembers de forma iterativa, na qual uma etapa de estimac¸ao de endmembers e seguida por uma etapa de detecc¸ ´ ao na qual uma parcela dos pixels mais nao-lineares e descartada. esse processo ´ e repetido por um n ´ umero ´ maximo de execuc¸ ´ oes ou at e um crit ´ erio de parada ser atingido. foi demonstrado que o uso ´ combinado do detector discutido acima e com um algoritmo de estimac¸ao de endmembers leva a melhores resultados de su quando comparado com soluc¸oes do estado da arte. simulac¸ oes utilizando diferentes cenarios corroboram as conclus ´ oes. no cap´itulo 5 propusemos dois metodos para su n ´ ao-linear de imagens hiperespectrais, que empregam selec¸ao de bandas (bs) diretamente no espac¸o de hilbert de kernels reprodutivos (rkhs). o primeiro metodo utiliza o algoritmo k-m ´ edias kernelizado (kkm) para encontrar ´ clusters diretamente no rkhs onde cada centroide e ent ´ ao associada ao vector espectral mais proximo. o segundo m ´ etodo ´ e centralizado e baseado no crit ´ erio de coer ´ encia, que incorpora uma medida da qualidade do dicionario nos rkhs para a desmistura n ´ ao-linear. n os mostramos ´ que esta abordagem de bs e equivalente a resolver um problema de m ´ aximo clique (mcp). con- ´ trariamente a outros metodos concorrentes que n ´ ao incluem uma escolha eficiente dos par ametros do modelo, o metodo proposto requer apenas uma estimativa inicial do n ´ umero de bandas sele- ´ cionadas. os resultados das simulac¸oes empregando dados, tanto sint eticos como reais, ilustram ´ a qualidade dos resultados de unmixing obtidos com os metodos propostos, utilizando o sk-hype ´ para um numero reduzido de bandas, o que leva a estimativas de abund ´ ancia t ao precisas quanto aquelas obtidas utilizando o metodo sk-hype com todo o espectro dispon ´ ´ivel, com uma pequena frac¸ao do custo computacional.
Índice de Shannon: 3.97411
Índice de Gini: 0.935163
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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ODS Predominates


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