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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: O TRABALHO AGRÍCOLA FAMILIAR NA BANANICULTURA: UMA ABORDAGEM ERGONÔMICA

Orientador
  • LEILA AMARAL GONTIJO
Aluno
  • PAULA KARINA HEMBECKER

Conteúdo

Esta pesquisa teve como objetivo compreender o processo de trabalho dos agricultores familiares que atuam na bananicultura em corupá, região norte de santa catarina, e de identificar as relações entre as condições de trabalho e o impacto na saúde dos trabalhadores rurais. o estudo teve origem a partir de uma demanda real advinda da associação dos bananicultores em virtude de inspeções realizadas por auditores fiscais do ministério do trabalho em algumas propriedades agrícolas familiares do município. caracteriza-se como uma pesquisa de campo com abordagem combinada do tipo sequencial explanatório e de delineamento transversal. está estruturada em três etapas: (1) elaboração e desenvolvimento do referencial teórico mediante varredura vertical e sistemática da literatura científica que considerasse a aplicação da ergonomia no contexto dos sistemas de produção agrícolas; (2) mapeamento da população amostral composta de 176 agricultores familiares, na qual foram coletados dados referentes às características sociodemográficas, à prevalência de sintomas musculoesqueléticos e à exposição aos fatores de risco físicos e psicossociais; (3) análise das atividades do trabalho em duas unidades agrícolas familiares com características típicas em relação à população da região. todas as variáveis foram organizadas em um banco de dados e estatisticamente testadas. os dados qualitativos foram sintetizados para comparação e análise dos aspectos divergentes e convergentes. foram evidenciadas a alta prevalência de sintomas musculoesqueléticos, principalmente na região da coluna, e a influência dos diversos fatores de risco individuais e ocupacionais relacionados à cultura da banana em regiões declivosas. agricultores familiares do sexo feminino, com imc igual ou acima de 30 kg/m2, que começaram a trabalhar na faixa etária entre 11 a 17 anos de idade, que possuem propriedades entre 3 a 4 módulos fiscais e os que executavam tarefas de pós-colheita nas unidades produtivas apresentaram maiores chances para ocorrência de sintomas dolorosos na coluna vertebral. quanto aos aspectos psicossociais, maiores demandas das dimensões exigência laboral e saúde e bem-estar foram evidenciadas. os constrangimentos físicos do trabalho agrícola, as características do local e do ambiente, as ameaças fitossanitárias à cultura da banana, a exposição à agrotóxicos, a escassez de trabalhadores rurais, a mecanização limitada e as oscilações no preço do produto figuraram entre as principais adversidades enfrentadas pelos pequenos produtores. o impacto na saúde dos agricultores familiares em decorrência da exposição aos diversos fatores de risco é preocupante e merece atenção das entidades representativas. programas de prevenção e mitigação de riscos especificamente orientadas e direcionadas em um contexto regional se fazem necessários em busca de melhorias das condições de trabalho dos agricultores familiares desse segmento particular.

Índice de Shannon: 3.41574

Índice de Gini: 0.868079

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,75% 22,66% 22,85% 3,35% 9,19% 3,15% 2,19% 9,13% 2,72% 2,27% 3,71% 2,13% 3,01% 2,44% 2,71% 4,73%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

3,75%

ODS 2

22,66%

ODS 3

22,85%

ODS 4

3,35%

ODS 5

9,19%

ODS 6

3,15%

ODS 7

2,19%

ODS 8

9,13%

ODS 9

2,72%

ODS 10

2,27%

ODS 11

3,71%

ODS 12

2,13%

ODS 13

3,01%

ODS 14

2,44%

ODS 15

2,71%

ODS 16

4,73%